Ê boi:
cultura popular na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.18227/2675-3294repi.v5i1.8356Palavras-chave:
Educação Infantil;, Cultura Popular;, Formação.Resumo
Este relato reflete sobre as potencialidades da cultura popular na educação infantil e apresenta uma experiência que ajuda a compreender os modos como essa forma de expressão pode se transformar em ferramenta pedagógica. Durante nossas rodas de conversa, descobrimos que uma das cantigas preferidas da turma era a do “Boi da cara preta”. Concentramos nossa atenção na figura do boi, que é, de fato, o personagem que exerce fascínio e desperta curiosidade. Como fundamentação teórica, utilizamos os escritos de Walter Benjamin (2009), Bernard Charlot (2013), Paulo Freire (1996), Jorge Larrosa (2019), BNCC (2018) e a Proposta Pedagógica do CEI Almerinda de Albuquerque (2024). Concluímos que o exercício contínuo de aprender a escutar nos revelou o quanto é necessário à prática docente falar com as crianças e não para as crianças. Constatamos que é dever da escola oportunizar às crianças o acesso a bens culturais, independentemente de seus contextos sociais.
Referências
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades; Ed.34, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. 1ª. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 42ª reimpressão. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Tradução: Cristina Antunes, João Wanderley Geraldi. 1ª. ed; 4. Reimp – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
PROPOSTA PEDAGÓGICA. Centro de Educação Infantil Almerinda de Albuquerque, Fortaleza, Ceará, 2024.
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