LA MONOPOLIZACIÓN DEL TERRITORIO POR LA CAFICULTURA
LA IMPORTANCIA DE LAS COOPERATIVAS Y DEL PRONAF EN CAMPOS GERAIS-MG
Palabras clave:
agricultura familiar, caficultura, cooperativas, pronafResumen
La producción agrícola para el mercado internacional y sus cadenas agroindustriales es vista por muchos como una división social del trabajo que mayoritariamente incluye grandes empresas y grandes propietarios de tierras. Sin embargo, más recientemente y en algunas regiones brasileñas, parece estar ocurriendo un cambio en los paradigmas productivos, incluyendo en este proceso productivo a una parte significativa de la agricultura familiar como la base subordinada de toda la cadena. El municipio de Campos Gerais, en Minas Gerais, se destaca por su especialización en la producción de café, en la cual la agricultura familiar desempeña un papel central en el cultivo del grano. En esta región, las cooperativas actúan como mediadoras entre los productores locales y el mercado global, configurando redes de intermediación que conectan escalas geográficas distintas, generando nuevas tensiones territoriales. Ante este escenario, este estudio investiga el papel de las cooperativas en este proceso, considerando su interacción con el PRONAF como política pública orientada al fortalecimiento de la agricultura familiar. Se argumenta que la interdependencia entre las estrategias de supervivencia de los agricultores, los incentivos estatales a la exportación y el cooperativismo resulta en una dinámica de "cooperación para la competencia", en la cual los agricultores familiares ocupan la base fragilizada de la cadena productiva. Además de las implicaciones económicas para estas familias, este modelo contribuye a la comoditización del espacio rural y representa un obstáculo para la seguridad alimentaria de la población.
Citas
ALVES, F. D.; LINDNER, M. Agronegócio do café no sul de Minas Gerais: territorialização, mundialização e contradições. Revista OKARA: Geografia em debate, v. 14, n. 2, p. 433-451, 2020. < https://periodicos.ufpb.br/index.php/okara/article/view/54246 >. Acesso em: 28/11/2023.
ANDRADE, M. C.; ALVES, D. C. Cooperativismo e Agricultura Familiar: um estudo de caso. RAIMED - Revista de Administração IMED, v.3 n. 3, p. 194-208, 2013. < https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5061341.pdf. > Acesso em: 01/12/2023.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. PRONAF. < https://observatorio.agropecuaria.inmet.gov.br/ >. Acesso em: 02/01/2025.
COOPERATIVA DOS CAFEICULTORES DE CAMPOS GERAIS E CAMPO DO MEIO (COOPERCAM). Institucional. < https://coopercam.com.br/institucional/ >. Acesso em: 02/01/2025.
COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPÉ (COOXUPÉ). Quem somos? Guaxupé-MG, 2024. < https://www.cooxupe.com.br/quem-somos/ >. Acesso em: 10/12/2024.
CORREIA, G. G. S. Cafeicultura e especialização produtiva na Região Geográfica Imediata de Alfenas-MG: as dinâmicas rurais e urbanas na commoditização do território. Trabalho de conclusão de curso - Instituto de ciências da natureza, curso de Geografia Licenciatura, Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, p. 106. 2022. < https://www.unifal-mg.edu.br/geografia/wp-content/uploads/sites/141/2022/12/TCC-FINAL-GUILHERME-1.pdf. > Acesso em: 11/11/2023.
FAJARDO, S. A territorialidade das cooperativas agropecuárias no estado do Paraná. In: “Territórios em disputa: os desafios da geografia agrária nas contradições do desenvolvimento brasileiro”. Uberlândia. Anais eletrônicos… Uberlândia, p. 1- 19, 15 a 19 de outubro de 2012. < http://www.lagea.ig.ufu.br/xx1enga/anais_enga_2012/eixos/1270_1.pdf >. Acesso em: 01/12/2023.
GÓMEZ LÓPEZ, J. D. Las cooperativas agrarias: instrumento de desarrollo rural. Alicante, España: Publicaciones Universidad de Alicante, 2004.
GRISA, C. Mudanças nas políticas públicas para a agricultura familiar no brasil: novos mediadores para velhos referenciais. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 38(1), v.38, n.1, p. 36–50, jan-jun/2018. < https://raizes.revistas.ufcg.edu.br/index.php/raizes/article/view/37 >. Acesso em: 03/12/2023.
GRISA, C; SCHNEIDER, S. Três Gerações de Políticas Públicas para a Agricultura Familiar e Formas de Interação entre Sociedade e Estado no Brasil. In: GRISA, C., SCHNEIDER, S. (orgs). Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 19-50, 2015. < https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/232475/000975245.pdf?sequence=1&isAllowed=y >. Acesso em: 04/12/2023.
GRISA, C.; WESZ JUNIOR, V. J.; BUCHWEITZ, V. D. Revisitando o Pronaf: velhos questionamentos, novas interpretações. RESR, Piracicaba-SP, v. 52, n. 02, p. 323-346, Abr/Jun 2014.
IBGE. Censo agropecuário 2017: resultados definitivos. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. < https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html >. Acesso em: 15/05/2024.
IBGE. Censo Demográfico 2022: população e domicílios: primeiros resultados. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. < https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022.html >. Acesso em: 15/05/2024.
LEMOS, T. C. S.; ALVES, F. D. As cooperativas no processo de mundialização da agricultura: a monopolização do território pela COOPFAM em Poço Fundo-MG. Caderno de Geografia, v.33, Número Especial 1, p. 538-563, 2023. < https://periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/31325 >. Acesso em: 27/10/2023.
MENDONÇA, L. C. U.; LIMA, M. E. P. Formação de redes de distribuição para o sucesso das cooperativas de agricultura familiar. Ideias & Inovação. Aracaju, v. 5, n.3, p. 27-34. Junho de 2020.
OLIVEIRA, A. U. A mundialização da agricultura brasileira. XII Colóquio Internacional de Geocrítica. In: Las independencias y construcción de estados nacionales: poder, territorialización y socialización, siglos XIX-XX. Bogotá, Anais eletrônicos… Bogotá, p. 1-15, 7 a 11 de Maio de 2012. < https://www.ub.edu/geocrit/coloquio2012/actas/14-A-Oliveira.pdf >. Acesso em: 19/10/2023.
OLIVEIRA, A. U. A mundialização do capital e a crise do neoliberalismo: o lugar mundial da agricultura brasileira. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 19, n. 2, p. 229-245, ago. 2015. < http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/102776 >. Acesso em: 19/10/2023.
PLOEG, Jan D. V, der. O modo de produção camponês revisitado. In: SCHNEIDER, S. (Org.) A Diversidade da Agricultura Familiar. Porto Alegre: EDUFRGS, p.13-54, 2006. < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/232207/000717534.pdf?sequence=1 >. Acesso em: 09/10/2023.
SCHNEIDER, S. Reflexões sobre diversidade e diversificação da agricultura, formas familiares e desenvolvimento rural. RURIS, v. 4 , n.1, p. 85-130. Mar. 2010. < https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/16832 >. Acesso em: 02/12/2023.
SCHNEIDER, S.; CASSOL, A. A Agricultura Familiar no Brasil. Documento Nº 145 Grupo de Trabajo: Desarrollo con Cohesión Territorial, Septiembre, p. 01-90, 2013. < https://www.rimisp.org/wp-content/files_mf/1438617722145AgriculturaFamiliarBrasil_ShneideryCassol_editado.pdf >. Acesso em: 01/12/2023
SCHNEIDER, S.; NIEDERLE, P. Agricultura Familiar e Teoria Social: a diversidade das formas familiares de produção na agricultura. In: FALEIRO, F. G.; FARIAS NETO, A. L. ed.). Savanas: desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade , agronegócio e recursos naturais. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados; Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, p. 989-1014, 2008. < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPAC-2010/29491/1/faleiro-01.pdf >. Acesso em: 07/10/2023.
SINGER, P. Economia solidária versus economia capitalista. Sociedade E Estado, 16(01 e 02), 2022, p. 100–112. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/44623
TRENTIN, I. C. L. Programa Nacional de Fortalecimiento de la Agricultura familiar: Promoción de la Agricultura Familiar o Agronegocio en Brasil?. Revista Verde, v. 14, n.4, p.554-561, out.-dez de 2019. Disponível em: < https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7185356 >. Acesso em: 12/12/2023
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
A RGA é detentora dos direitos autorais publicados, não sendo permitido que o mesmo conteúdo seja publicado em demais periódicos.