Figuras da racialização
a trajetória política do vereador Joaquim Neto em Barreiras/BA (1940-1950)
DOI:
https://doi.org/10.18227/2317-1448ted.v28i01.7963Palabras clave:
história política, racialização, joaquim neto, história de barreiras/baResumen
O presente artigo é um estudo da trajetória política do vereador Joaquim Neto da cidade de Barreiras/BA entre as décadas de 1940-1950. Dentro de uma abordagem indiciária, buscam-se as configurações específicas das reivindicações, resistências e lutas sociais e populares em diálogo com o que poderíamos chamar de estudos de pós-abolição no Oeste da Bahia. Na primeira parte, reunimos informações empíricas, fruto de pesquisa bibliográfica e de arquivo, para situar as maneiras em que o personagem Joaquim Neto foi objetivado pelo memorialismo; posteriormente, circunscrevemos sua experiência subjetiva na ação política obedecendo ao objetivo principal de apreender um vocabulário social possível em que o pós-abolição se descortine como uma evidência histórica.
Citas
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Morais; AMADO, Janaína (coord.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1996.
BURKE, Peter. História e teoria social. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora Unicamp, 1996.
LIMA, Ataliba Campos. Elegia a Joaquim Neto. In: CARVALHO, Prisilina. Barreiras, conta tua história. Barreiras: [s. n.], 2012. p. 182-184.
GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HOLANDA, Paulo. Gente que foi Barreiras em pitorescas pinceladas. Barreiras: [s. n.], 1991.
MATTA, Joaquim Reginaldo da. Candango’s Bar: romance de um barreirense. Barreiras: [s. n.], 2015.
MELLO, Maria Alba. História política do baixo médio São Francisco: um estudo de caso de coronelismo. 1989. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1989.
MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. Vestígios recuperados: experiências da Comunidade Negra Rural de Tijuaçu – BA. São Paulo: Annablume, 2009.
OLIVEIRA, Hebert. A trajetória do Partido Trabalhista Brasileiro na Bahia: primeiras leituras. Em Tempo de Histórias, Brasília, DF, n. 37, p. 780-790, 2020.
OLIVEIRA, Maria Aparecida Brito. Formação territorial do Oeste da Bahia: um estudo das políticas territoriais do estado no período 1889-1955. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA POLÍTICA, GEOPOLÍTICA E GESTÃO DO TERRITÓRIO, 1., 2014. Rio de Janeiro. Anais […]. Porto Alegre: Letra1; Rio de Janeiro: Rebrageo, 2014. p. 1278-1292.
PAMPLONA, Luiz Gonzaga. Barreiras/BA, da Barra pra cá. Barreiras: [s. n.], 2002.
PAMPLONA, Luiz Gonzaga. Joaquim Neto, subversivo sindicalista. Correio de Barreiras, Barreiras, v. 2, n. 9, 1991.
RIOS, Ana; MATTOS, Hebe. O pós-abolição como problema histórico: balanços e perspectivas. Topoi, Rio de Janeiro, v. 5, n. 8, p. 170-198, 2004.
SENA, Clóvis. Fronteira Centro-Oeste. Goiânia: Kelps, 1999.
SILVA, Diego Lino. As senzalas da cidade: relações raciais entre negros roceiros (Bahia, 1940-1960). 2021. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2021.
SILVA, Dionísio Correia. Sebereba: no tempo dos coronéis do Nordeste. São Paulo: Lucre, 1997.
SOUZA, Jamile Conceição Ramos. Barreiras-BA: estudo sobre a Vila Brasil. 2018. Projeto (Trabalho de Conclusão de Curso em História) – Universidade Federal do Oeste da Bahia, Barreiras, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Textos e Debates

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos trabajos en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de la publicación original. Se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas y científicas, desde que citada la fuente.