Saúde Mental, Migração e Refúgio no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18227/2317-1448ted.v27i01.7812Palavras-chave:
Saúde Mental, Refúgio, Migração ForçadaResumo
Este estudo teve como objetivo compreender aspectos da saúde mental de migrantes e refugiados no Brasil. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, de revisão das publicações entre 2013 e 2020. Os resultados mostraram que sofrimentos psíquicos são intensificados pelo caráter involuntário e repentino do deslocamento, pois os refugiados transportam consigo pouco do que configurava a sua identidade e as partidas são frequentemente relacionadas aos sofrimentos ligados ao período pré-migratório. Tais experiências envolvem fatores desencadeantes de sintomas de depressão e de estresse pós-traumático, porém deve-se tomar cuidado com a ‘patologização” e medicalização do trauma. Concluiu-se que a saúde mental de migrantes e refugiados é questão de saúde pública, sendo necessário o aprofundamento de pesquisas e a capacitação dos profissionais de saúde para o seu atendimento.
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