ECOS DO LUSO-TROPICALISMO: A PRESENÇA DO PENSAMENTO DE GILBERTO FREYRE NO DISCURSO DA LUSOFONIA

Autores

  • Adriano de Freixo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.18227/2317-1448ted.v2i27.3220

Palavras-chave:

Lusofonia, lusotropicalismo, Gilberto Freyre, CPLP

Resumo

Nas décadas de 1980 e 1990, em Portugal, procurouse construir uma espécie de consenso nacional em torno da ideia da lusofonia, uma releitura, em novos parâmetros, do discurso secular da originalidade da cultura portuguesa e das marcas que ela deixou no mundo, a partir das grandes navegações dos séculos XV e XVI. Para legitimar tal ideia, amplos setores das elites culturais e políticas lusitanas procuraram em experiências passadas ou em escritos de intelectuais e pensadores portugueses e estrangeiros as bases discursivas que lhe dessem sustentação. Dentre esses pensadores, destaca-se o brasileiro Gilberto Freyre, com as suas teses sobre o lusotropicalismo e sobre a especificidade do “modo português de estar no mundo”, que se acabariam se tornando o principal arcabouço intelectual da lusofonia, ao serem ressignificadas em um contexto pós-colonial.

Biografia do Autor

Adriano de Freixo, Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense

Doutor em História Social (UFRJ) e professor do Departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST-UFF), onde coordena o curso de graduação em Relações Internacionais e o Laboratório de Estudos sobre a Política Externa Brasileira – LEPEB, atuando também nos Programas de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos (PPGEST) e Ciência Política (PPGCP).

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Publicado

23/12/2015

Como Citar

FREIXO, A. de. ECOS DO LUSO-TROPICALISMO: A PRESENÇA DO PENSAMENTO DE GILBERTO FREYRE NO DISCURSO DA LUSOFONIA. Textos e Debates, [S. l.], v. 2, n. 27, 2015. DOI: 10.18227/2317-1448ted.v2i27.3220. Disponível em: http://revista.ufrr.br/textosedebates/article/view/3220. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Comunicações