Mulheres guineenses no associativismo informal de poupança:
um estudo etnográfico no grupo das abotas
DOI:
https://doi.org/10.18227/2675-3294repi.v5i1.8352Palavras-chave:
Mulheres guineenses;, Associativismo informal;, Grupo de poupança;, Redes de entreajuda;, Poder social.Resumo
Este trabalho aborda como as mulheres guineenses de pertencimento étnico fula, mandinga e manjaco — mães, trabalhadoras e ativistas — se organizam de forma associativa, especificamente no caso do associativismo informal, como a estratégia de poupança conhecida como abotas. Interessa-nos, através das narrativas pessoais das nossas participantes, compreender as motivações para migrar e como se articulam as redes sociais para alcançar seus objetivos, fazendo uso do poder social e da capacidade de articulação na "minderjdadi" das mulheres guineenses na diáspora. São mulheres residentes no bairro Vale da Amoreira, na Grande Lisboa que mantem laços e vínculos familiares e de negócios com a sociedade de origem.
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