AVALIAÇÃO DA SECA DE 2005 E 2010 NA AMAZÔNIA: ANÁLISE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SOLIMÕES

Autores

  • Edivaldo Afonso de Oliveira Serrão Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal do Pará, Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambientais, Instituto de Geociências/UFPA, Belém – PA
  • Cleber Assis dos Santos Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal do Pará, Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambientais, Instituto de Geociências/UFPA, Belém – PA
  • Romero Thiago Sobrinho Wanzeler Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências/UFPA, Belém – PA
  • Aline Maria Meiguins de Lima Instituto de Geociências. Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais-PPGCA. Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal do Pará, Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambientais, /UFPA.

Palavras-chave:

Climatologia, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento.

Resumo

A bacia hidrográfica do rio Solimões tem sua recarga hídrica modulada por diversos sistemas atmosféricos, onde a porção norte sofre maior influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a porção sul tem influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), bem como aglomerados convectivos e sistemas frontais atuantes nessa região. Contudo eventos de El Niño e Dipolo do Atlântico podem modular o regime pluvial causando estiagens severas. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento pluviométrico na bacia hidrográfica do rio Solimões nos anos de 2005 e 2010, marcados como as maiores secas do século na Amazônia. Os resultados obtidos mostraram que a pluviometria na bacia do rio Solimões foi drasticamente reduzida na região sudoeste em 2005. Já em 2010 toda a porção oeste e sul da bacia foram afetadas durante a seca. Este comportamento está vinculado ocorrência dos fenômenos ENOS fase positiva e do dipolo do Atlântico positivo, que são fortes moduladores da precipitação na Amazônia. Logo, observa-se que o rio Solimões tem sofrido com os fenômenos climáticos que atuam na Região Amazônica, com consequente repercussão nas cidades que se localizam as suas margens.

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Publicado

10-12-2015

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