Síndrome da imunodeficiência adquirida: incidência e perfil Epidemiológico dos infectados notificados no hospital geral de Roraima

Autores/as

  • Carolina da Silva Gomes Universidade Federal de Roraima
  • Giseli Rodrigues da Silva Silva Universidade Federal de Roraima
  • José Laércio Araújo Filho Araújo Filho Universidade Federal de Roraima
  • Matheus Mychael Mazzaro Conchy Universidade Federal de Roraima
  • Renan da Silva Bentes Universidade Federal de Roraima
  • Victor Vieira Abreu Universidade Federal de Roraima
  • Ramon Figueira Pinto Universidade Federal de Roraima
  • Roberto Carlos Cruz Carbonell Universidade Federal de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.18227/hd.v3i1.7414

Palabras clave:

Aids, transmissão, epidemiologia

Resumen

Introdução: A síndrome da imunodeficiência adquirida humana ainda se constitui em um grave problema de saúde pública mundial. Atualmente, a estimação da incidência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), em diferentes grupos da população brasileira é fundamental para subsidiar o desenvolvimento de estratégias de prevenção, monitorar intervenções em curso, e avaliar o impacto da terapia universal. Objetivo: Descrever a incidência e perfil dos pacientes com AIDS em Boa Vista- Roraima. Métodos: TAtravés da base de dados públicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de AIDS entre 2014 e 2018. Resultados: Foram notificados 1.670 novos casos de infecção pelo HIV no período, 70,8% homens. Modo de transmissão: 70% por transmissão sexual, sem referência à acidentes com material biológico ou hemotransfusão, 30% não informou a via. Quanto ao tipo de prática sexual, nos homens: 31,9% dos casos foram por relação homossexual, 29% afirmaram relação heterossexual, 5,6% relataram relação bissexual e 33,5% não quiseram informar; nas mulheres, 95% relatou relação sexual heterossexual e 5% não informaram. Manifestações clínicas: 53% caquexia e astenia, 41% febre persistente, 37,5% tosse, 32% diarreia crônica, 24,8% anemia, linfopenia e trombocitopenia, 22,6% candidose oral ou leucoplasia pilosa, 19,8% dermatite persistente, 11,3% neurotoxoplasmose, 10,6% disfunção do SNC, 4,9% linfadenopatia, 4,2% tuberculose pulmonar cavitária, 3,5% herpes zoster entre outras. Conclusão: Verificou-se que entre os pacientes infectados há predomínio de homens, pardos, baixo grau de escolaridade e via sexual como principal forma de infecção. As manifestações mais prevalentes foram caquexia, febre, tosse, diarreia e candidose oral.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alves, APB. Convivendo com a infecção pelo HIV e a AIDS em Boa Vista (RR): um estudo sobre autoatenção e itinerários terapêuticos. Dissertação de mestrado. 2013.

Araújo MAL, Araújo TL, Damasceno MMC.1. Conhecimento em HIV/AIDS de 1998 a 2005: estudos publicados em períodicos de Enfermagem. Escola Anna Nery. 2016.

Bertoni, RF et al. Perfil Demográfico e Socioeconômico dos Portadores de Hiv/ Aids do Ambulatório de Controle de DST/AIDS de São José, SC. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, no. 4, de 2010.

Carvalho FL, Aires DLS, Segunda ZF, Azevedo CMPS, Corrêa RGCF, Aquino DMC et al. Perfil epidemiológico dos indivíduos HIV positivo e coinfecção HIV-Leishmania em um serviço de referência em São Luís, MA, Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva [Internet]. 2013.

CDC Center for Disease Control na Prevention (Estados Unidos), World Health Organization. Epidemioly of HIV/AIDS. Estados Unidos, 19812005. MMRV 2006.

CDC (Center for Disease Control na Prevention). Laboratory testing for the diagnosis of HIV infection: updated recommendations. Centers for Disease Control and Prevention, 27 jun. 2014.

Graciano, AR et al. Panorama epidemiológico da AIDS no Brasil. RESU – Revista Educação em Saúde: V4, N1, 2016.

Greco DB. Trinta anos de enfrentamento à epidemia da Aids no Brasil, 1985-2015. Ciência & Saúde Coletiva, 21(5):1553-1564, 2016.

Maliska, ICA et al. A AIDS em Santa Catarina, no Brasil: um histórico dos 25 anos da epidemia. Cad. Saúde Coletiva, 2011.

Mandel, Douglas, and Bennett’s. Principles and Practice of INFECTIOUS DISEASES. 8ed, 2015.

Ministério da Saúde (Brasil). Boletim Epidemiológico – AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 1999; XIII.

Ministério da Saúde, Ministério da saúde secretaria de vigilância em saúde programa nacional de DST E AIDS. Plano Estratégico Programa Nacional de DST e Aids 2005. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Bol. Epidemiol HIV/AIDS 2013.

Mûnene E, Ekman B. Does duration on antirretroviral therapy determine health-related quality of life in people living with HIV? A cross-sectional study in a regional referral hospital in Kenya. Glob Health Action 2014.

PASCOM, A. R. et al. Point-of-care HIV tests done by peers, Brazil. Bull World Health Organ, [S.l.], v. 94, n. 8, p. 626-30, ago. 2016. Portalsinan.saude.gov.br/ SITE, 2018.

Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986, Secretária de Saúde – SESAU, Boa Vista, Roraima, 2012.

Ramírez HS. Problemas metodológicos en las investigaciones sobre VIH/SIDA en Bolivia. Ciênc. Saúde Coletiva [Internet]. 2014.

Silva, C M et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com HIV em um centro de referência no sul do Brasil. Características de dez anos. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa Cruz do Sul, v. 7, n. 4, out. 2018.

Schuelter-Trevisol F, Pucci P, Justino AZ, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com HIV atendidos no sul do Estado de Santa Catarina, Brasil, em 2010. Epidemiol Serv Saude 2013.

Szwarcwald, CL; Castilho, EA. A epidemia de HIV/AIDS no Brasil: três décadas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27 Sup 1:S4-S5, 2011.

UNAIDS. Aids by numbers 2017. Disponível em http://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/ AIDS-bythe-numbers-2017_en.pdf.

United Nations General Assembly Special Session. HIV/AIDS report to UNAIDS. Available at http://data.unaids.org/pub/Report/2008/brazil_2008_country_progress _report_en.pdf. Accessed September 26, 2008.

Vittinghoff E, Scheer S, O'malley P, Colfax G, Holmberg SD, Buchbinder SP. Combination antiretroviral therapy and recent declines in AIDS incidence and mortality. Journal of Infections Diseases 1999.

Zhu T, Korber BT, Nahmias AJ, et al. An African HIV-1 sequence from 1959 and implications for the origin of the epidemic. Nature. 1998.

Wong T, Chiasson MA, Reddy A, Simonds RJ, Heffess J, Loo V. Antiretroviral therapy and declining AIDS mortality in New York City. Journal Urban Health 2000.

Publicado

24/06/2019

Cómo citar

Gomes, C. da S. . ., Silva, G. R. da S. ., Araújo Filho, J. L. A. F. ., Conchy, M. M. M. . ., Bentes, R. da S. ., Abreu, V. V. . ., Pinto, R. F. ., & Carbonell , R. C. C. . (2019). Síndrome da imunodeficiência adquirida: incidência e perfil Epidemiológico dos infectados notificados no hospital geral de Roraima. Salud Y Diversidad, 3(1), 21–26. https://doi.org/10.18227/hd.v3i1.7414

Número

Sección

Artigos