O usuário ou consumidor/produtor e o espectador emancipado:
um diálogo possível entre Michel de Certeau e Jacques Rancière?
DOI:
https://doi.org/10.18227/2317-1448ted.v26i02.7694Palavras-chave:
Michel de Certeau, Jacques Rancière, CulturaResumo
Michel de Certeau e Jacques Rancière são dois nomes significativos ao se pensar na recuperação dos sujeitos comuns enquanto atores sociais como elemento para a escrita dos saberes das humanidades perante abordagens que, muitas vezes, não os levavam em consideração. Ainda que ambos tenham tomado diferentes objetos como temas de suas pesquisas, acreditamos que algumas de suas obras permitem uma aproximação para possíveis diálogos. Neste sentido, elegemos as categoria de espectador emancipado, oriunda da obra homônima de Rancière e de usuário ou consumidor/produtor, da obra A invenção do cotidiano, de Michel de Certeau. Para a elaboração deste texto, optamos por apresentar o contexto francês da segunda metade do século 20. Em seguida, apresentamos as categorias configuradas por esses dois autores (espectador emancipado e usuário ou consumidor/produtor) para, então, compreender as similitudes e diferenças entre seus pensamentos.
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