A busca de uma nova forma de agir humano: o mst e seu ato teleológico

Autores

  • Marlene Grade Universidade Federal de Roraima. Departamento de Economia.
  • Idaleto Malvezzi Aued Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Economia.

DOI:

https://doi.org/10.18227/2317-1448ted.v1i8.2827

Palavras-chave:

Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra, ato teleológico, vir-a-ser.

Resumo

Ao apresentarmos o ato teleológico do capital como característica singular do modo de produção capitalista, o que buscamos destacar, primeiramente, é que o comportamento humano burguês é determinado pelo futuro e não mais pelo passado ou pelo presente. O pressuposto de nossa argumentação é de que essa forma consciente de produzir a vida presente pela expectativa do futuro, teleologia, é o que há de mais avançado no modo de produção capitalista. Não obstante, à medida em que esse processo burguês vai se explicitando, os homens vão se desvalorizando abaixo do nível do ser bruto. O MST apresenta-se em nossa sociedade como a efetivação da alma, da razão burguesa sem que em seu ato teleológico valorize-se a riqueza em si e para si. O ato teleológico do MST pode ser concebido como uma tentativa de superação da ordem vigente, da sociedade burguesa. Apesar disso, o MST ainda não construiu o seu elemento teleológico, ele sabe o que não quer ser, mas não sabe o que será.

Biografia do Autor

Marlene Grade, Universidade Federal de Roraima. Departamento de Economia.

Professora do Departamento de Economia da Universidade Federal de Roraima - UFRR e doutoranda em Geografia pela UFSC.

Idaleto Malvezzi Aued, Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Economia.

Professor titular do Departamento de Economia da UFSC.

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Publicado

05/08/2015

Como Citar

GRADE, M.; AUED, I. M. A busca de uma nova forma de agir humano: o mst e seu ato teleológico. Textos e Debates, [S. l.], v. 1, n. 8, 2015. DOI: 10.18227/2317-1448ted.v1i8.2827. Disponível em: http://revista.ufrr.br/textosedebates/article/view/2827. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Comunicações