O PROTAGONISMO DOS AGRICULTORES FAMILIARES NA RECUPERAÇÃO FLORESTAL NA AMAZÔNIA ORIENTAL

Análise das dinâmicas da paisagem no município de Irituia

Autores

Palavras-chave:

trajetória das paisagens, sistemas agroflorestais, regeneração natural, Analise Espacial

Resumo

Em Irituia, Nordeste Paraense, observa-se um movimento na agricultura familiar que contribui para a recomposição florestal nas propriedades rurais. No entanto, alguns autores argumentam que a recuperação florestal por pequenos agricultores, têm sido superestimadas, alegando limitações que impedem a recuperação florestal em uma escala mais ampla. O artigo analisou se a recuperação florestal realizada por agricultores familiares em Irituia, tem a capacidade de alcançar escala paisagística e, se sim, como esses agricultores familiares conseguem ganhar escala na recuperação florestal das paisagens. Através de entrevista histórica, aplicação de questionário e análise espacial ao longo de 30 anos, analisou-se a trajetória do uso do solo em propriedades rurais (familiar e não familiar), averiguando a contribuição de cada categoria para a recuperação florestal e quais propulsores que contribuíram para o ganho de escala da recuperação florestal em propriedades agrícolas familiares. Dessa forma, constatou-se que a agricultura familiar em Irituia tem a capacidade de ganhar escala na recuperação florestal da paisagem, mesmo essa categoria representando apenas 27% do município, tendo como propulsores principais: a crise das roças e das pastagens; a complementação entre os SAFs e a regeneração natural; a participação em organizações sociais; e a dualidade entre obrigação e conscientização. O estudo destaca a importância desses agricultores e dos fatores impulsionadores que os capacitam a expandir a recuperação florestal. Isso não apenas contribui para a conservação do meio ambiente e a mitigação dos efeitos do desmatamento, mas também reconhece o potencial e a relevância das comunidades locais na promoção da sustentabilidade ambiental.

Biografia do Autor

Karla de Souza Santos, Universidade Federal do Pará

Engenheira Ambiental pela Faculdade Estácio de Belém, com especialização em Georreferenciamento, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Possui Mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Doutorado em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (UFPA). A trajetória acadêmica e profissional é marcada pela atuação em áreas voltados à sustentabilidade, desenvolvimento rural e inovação tecnológica nas áreas de geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Lívia de Freitas Navegantes Alves , Universidade Federal do Pará

Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1993), mestra em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará (1999) e doutora em Agroecossistemas - SUPAGRO (Montpellier - França, 2011). Professora da Universidade Federal do Pará, desde 2001, lotada, atualmente, no Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares - INEAF, docente permanente do Programa de Pós-graduação em Agriculturas Amazônicas. Pesquisadora Associada da rede Strategic Monitoring of South-American Regional Transformation. Experiência na área de agronomia em uma perspectiva sistêmica, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas agrícolas, sistemas de produção amazônicos, agroecossistemas amazônicos, agricultura familiar e desenvolvimento sustentável.

Emilie Coudel, CIRAD

Engenheira agrônoma, possui um doutorado em Economia Rural - Montpellier SupAgro (2009). É pesquisadora do CIRAD, e atualmente acolhida pela EMBRAPA Amazônia Oriental e colaboradora do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília. Estuda quais são as percepções pelos atores rurais das políticas ambientais e quais novas regras e estratégias eles constroem em relação a essas mudanças políticas (Código Florestal, Município Verde, Pagamentos por Serviços Ambientais, Plano de Recuperação Ambiental). Tem experiência na área de empoderamento e capacitação de agricultores familiares, com ênfase na gestão ambiental, e no incentivo à participação destes agricultores nos processos políticos, em particular de desenvolvimento territorial. Desde 2016, está coordenando junto com IRD e UNB o projeto Odyssea (Observatório das Dinâmicas Socio-Ambientais na Amazônia), com intuito de constituir uma rede de pesquisadores para apoiar as ações e políticas que visam a adaptação das populações na Amazônia.

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Publicado

23-12-2024

Como Citar

Santos, K. de S. ., Navegantes Alves , L. de F. ., & Coudel, E. . (2024). O PROTAGONISMO DOS AGRICULTORES FAMILIARES NA RECUPERAÇÃO FLORESTAL NA AMAZÔNIA ORIENTAL: Análise das dinâmicas da paisagem no município de Irituia. REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA, 18(2), 76–99. Recuperado de http://revista.ufrr.br/rga/article/view/8294