USO DO SOLO NA MICROBACIA DO RIBEIRÃO SAMAMBAIA E SUA RELAÇÃO COM A SUSCETIBILIDADE À EROSÃO LAMINAR

Autores

  • Silas Pereira Trindade Universidade Federal de Goiás
  • Rafael Ávila Rodrigues Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Uso do solo, suscetibilidade, potencial erosão laminar, microbacia Samambaia.

Resumo

A microbacia do ribeirão Samambaia é uma importante fonte hídrica que abastece a área urbana de Catalão (GO). Localizada em uma área de Cerrado, nos municípios de Catalão e Goiandira, Goiás, é uma área que passa por um intenso processo de ocupação principalmente o uso agropecuário. A hipótese defendida neste trabalho é que o uso do solo na área pesquisada gerou sérios impactos ambientais sobre os sistemas pedológicos, pois ocorre um avanço antrópico sobre as áreas suscetíveis à erosão laminar. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer a relação entre a dinâmica de uso do solo e a suscetibilidade erosiva, classificando a evolução do potencial à erosão laminar na microbacia do ribeirão Samambaia. Para isso gerou-se os mapas de uso do solo e de suscetibilidade erosiva para os anos de 2001, 2006, 2011, 2013 e 2015, que foram analisados de forma integrada, gerando o mapa de potencial à erosão laminar com uso de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Os resultados mostraram que houve aumento das classes de pastagens, agricultura e área urbana, com preponderância das duas primeiras, contrapondo-se com diminuição das áreas de vegetação nativa. O potencial à erosão laminar mostrou o predomínio inicial das áreas de baixo potencial à erosão, que foi ultrapassado pelas áreas de médio potencial, junto ao intenso aumento das áreas de alto potencial à erosão, vindo de encontro com a hipótese levantada neste estudo. Concluiu-se que o avanço antrópico, na área estudada, desempenha o risco da degradação ambiental dos solos, podendo interferir na qualidade dos recursos hídricos.

Biografia do Autor

Silas Pereira Trindade, Universidade Federal de Goiás

  • Bacharel em Geografia (UFU);
  • Licenciatura em Geografia (UFU);
  • Mestre em Geografia (UFG);
  • Doutor em Ciências Ambientais (UFG).

Rafael Ávila Rodrigues, Universidade Federal de Goiás

  • Graduação em Geografia (UFU);
  • Mestre em Geografia (UFG);
  • Doutor em Agronomia (UFV);
  • Pós-Doutor Meteorologia Agrícola (UFV);

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Publicado

02-08-2016

Edição

Seção

Artigos