EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DO SANEAMENTO EM COMUNIDADE QUILOMBOLA, ENTRE RIOS - BA

Autores/as

  • Jaqueline Leal dos Santos Graduação Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade do Estado da Bahia
  • Crisliane Aparecida Pereira dos Santos Profa. Dra. Universidade do Estado da Bahia

Palabras clave:

Educação Ambiental, bacia de evapotranspiração, percepção ambiental, Comunidade Quilombola

Resumen

Grande parte da população brasileira, principalmente comunidades rurais, ainda não dispõe de serviços como o tratamento de esgoto. E, na ausência de sistemas coletivos de tratamento de efluentes, diversas tecnologias podem ser utilizadas, tais como a bacia de evapotranspiração (BET). Nessa perspectiva, a Educação Ambiental é um poderoso instrumento de transformação, mediante a busca contínua do conhecimento pelo indivíduo. Assim, este artigo tem como objetivo avaliar os efeitos das ações de Educação Ambiental aplicadas numa Comunidade Remanescente de Quilombo, localizada em Entre Rios – BA. Trata-se de uma pesquisa participante, cuja metodologia consistiu em ações de Educação Ambiental mediadas pela realização de um curso sobre a construção de uma BET Modelo, além de palestras e oficinas, seguidas pela realização de entrevistas pós-curso com os participantes. As ações resultaram em mudanças na percepção ambiental dos participantes, iniciativas de construção de outras BETs e de mutirão de limpeza pela região. Portanto, a Educação Ambiental, atrelada à Educação Sanitária contribuíram para o empoderamento da comunidade quilombola e aplicação das tecnologias ensinadas. Entretanto, faz-se necessário que haja mais investimentos em programas de Educação Ambiental para o saneamento, não somente ao Quilombo Limoeiro, como também a outras comunidades tradicionais.

Publicado

21/02/2022

Cómo citar

Santos, J. L. dos, & Santos, C. A. P. dos. (2022). EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DO SANEAMENTO EM COMUNIDADE QUILOMBOLA, ENTRE RIOS - BA. REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA, 15(2), 121–134. Recuperado a partir de http://revista.ufrr.br/rga/article/view/7175