O apoio da gestão pública ao Atendimento Educacional Especializado no estado da Bahia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18227/2675-3294repi.v4i1.7209

Palabras clave:

Atendimento Educacional Especializado, Políticas Públicas de Educação Especial, Salas de recursos multifuncionais.

Resumen

Objetivo. O objetivo do presente artigo foi analisar, segundo os professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), o apoio que os gestores municipais (prefeitura e secretaria de educação) dão à inclusão de alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais.

Método. Trinta e seis professores aceitaram participar da pesquisa realizada através de uma entrevista com roteiro semiestruturado. Conclusão. Os docentes discordam em relação ao apoio dos gestores municipais ao seu trabalho voltado para o AEE. Enquanto que alguns asseguram que recebem apoio, ainda que através de cobranças, outros professores afirmaram que não recebem apoio algum.

Implicações. Porém o que ficou mais claro foi que o apoio dado ao docente de AEE está ligado ao interesse do prefeito ou secretário de educação, o que pode gerar insegurança dos professores sobre a continuação de seu trabalho.

Biografía del autor/a

Osni Oliveira Noberto da Silva, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade do Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Líder do Grupo de estudos, pesquisa e extensão em Educação Especial e Educação Física adaptada (GEPEFA).

Citas

AMARAL, C. T. DO; BERNARDES, M. F. R. judicialização da educação inclusiva: uma análise no contexto do estado de Goiás. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 11, n. 25, p. 171-186, 29 mar. 2018.

BAPTISTA, C. R. Ação pedagógica e educação especial: a sala de recursos como prioridade na oferta de serviços especializados. Revista Brasileira Educação Especial. Marilia, v.17, p.59-76, maio-ago, 2011. Edição Especial.

FERREIRA, G.; CABRAL FILHO, A. V. Movimentos sociais e o protagonismo das pessoas com deficiência. Revista Ser Social, Brasília: Programa de Pós-Graduação em Política Social-UNB. v. 15, n.32. 2013

CARMO. A. A. Deficiência Física: a sociedade cria, “recupera” e discrimina. Brasília, DF: Secretaria dos Desportos/PR, 1994.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA/IBGE. Cidades. Em: http://www.cidades.ibge.gov.br/v3/cidades/home-cidades. Acessado em 15 de julho de 2019

LUNARDI-LAZZARIN, M. L.; HERMES, S. T. Educação Especial como campo de saber e poder nas políticas de inclusão escolar. Revista Contrapontos, Vol. 17, n. 2, Itajaí, Abr – Jun, 2017.

MORORÓ, L. P.; COUTO, M. E. S. As condições de formação do professor-discente do PARFOR na Bahia. Horizontes, v. 33, n. 1, p. 29-38, jan/jun.2015

NATIVIDADE, A. DE S.; JUSTI, J.; VASCONCELOS, C. F. C. Educação especial na perspectiva inclusiva: um estudo sobre as condições de acessibilidade proporcionada aos alunos com deficiência física. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 12, n. 28, p. 279-294, 1 jan. 2019.

PIRES, R. S.; PLÁCIDO, R. L. A educação da pessoa com deficiência visual: marcos históricos e políticos da formação e atuação docente. Revista Linhas. Florianópolis, v. 19, n. 39, p. 30-54, jan./abr.2018.

RENGEL, J. T. S.; CORDEIRO, A. F. M. “De repente, não mais que de repente”: o processo de inserção profissional docente no atendimento educacional especializado. Atos de Pesquisa em Educação. Blumenau, v. 12, n.3, p.661-676, set./dez. 2017.

RIBEIRO, M. L. S.; BAUMEL, R. C. R. C. (Orgs). Educação Especial: Do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.

ROCHA, L. M.; FERNANDES, S. A oferta do atendimento educacional especializado nos municípios da área metropolitana norte de Curitiba, no contexto da política nacional de educação especial, na perspectiva da educação inclusiva. InterMeio: revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v. 23, n. 45, p. 229-253, jan./jun. 2017.

SÁ, D. M. P. Gestão Municipal para a Educação Inclusiva: estudo exploratório. 58 p. 2017. Dissertação (Mestrado em Gestão). School of management sciences. Barcarena – Portugal.

SANTOS, P. K.; DANTAS, N. M. R. Tecnologias assistivas e a inclusão do estudante surdo na educação superior. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, SP, v. 3, n. 3, p. 494-514, ago. 2017.

SILVA, Amós Santos; PAULINO, Orquídea Maria de Souza Guimarães. Educação inclusiva, gestão escolar e projeto político pedagógico interdependências mobilizadas para a promoção da inclusão escolar. Revista Educação Inclusiva - REIN, Campina Grande, PB, v1.01, n.01, julho/dezembro, 2017, p.1-14.

UNESCO. Declaração de Salamanca: Sobre princípios, políticas e práticas na área as necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha, 1994.

VILELA, R. A. T.; NAPOLES, J. N. “Hermenêutica objetiva” e sua apropriação na pesquisa empírica na área da educação. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 16, n. 31, p. 305-326, jul./dez. 2010.

Publicado

24/03/2023

Cómo citar

SILVA, O. O. N. da. O apoio da gestão pública ao Atendimento Educacional Especializado no estado da Bahia. Revista Educação, Pesquisa e Inclusão, [S. l.], v. 4, n. 1, 2023. DOI: 10.18227/2675-3294repi.v4i1.7209. Disponível em: http://revista.ufrr.br/repi/article/view/7209. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Pesquisa Empírica