Dança e ensino: as potencialidades corporais em práticas improvisacionais
DOI:
https://doi.org/10.18227/2675-3294repi.v3i1.7355Palavras-chave:
Dança, Ensino, Improvisação, Práticas inventivas.Resumo
A pesquisa desenvolvida tem como objetivo mapear experiências de ensino-aprendizagem, assim como identificar, metodologias inventivas a partir do ensino da arte tendo como foco a linguagem dança, através de proposições em improvisação. Dessa forma, apresentamos como problemática: Como explorar as nossas potencialidades corporais com improvisação em dança, contemplando o ensino e a criação tendo como mote as aprendizagens durante o componente curricular de Improvisação: elementos básicos, no período de um semestre letivo? Movidas por este questionamento, o presente artigo discute as possibilidades da dança, linguagem da arte, na busca de trabalhar as potencialidades corporais em suas práticas inventivas durante o processo de ensino e aprendizagem de uma turma da Universidade Federal do Ceará (UFC). Num desenho colaborativo e reflexivo, temos como aproximação metodológica a abordagem da cartografia, que nos possibilitou um caminho sensível na relação dos nossos modos de produção. Nesse processo foram realizadas diversas práticas durante as aulas de Improvisação de modo a estimular nossas potencialidades corporais. Como resultado de todo o trabalho realizado foi elaborado pelos estudantes uma experimentação de encerramento em improvisação, gerando uma discussão com pensamento crítico e reflexivo sobre nossa prática criativa. Refletimos o quanto fica evidenciado que propostas de aprendizagens inventivas e colaborativas precisam se pautar no acontecimento da relação e na proposição do encontro em estado de atenção, para que a escuta ao outro aconteça enquanto saber. Sendo assim, a improvisação como uma abordagem de aprendizagem
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