Corpo e voz em movimento: performance como desafio ao autoritarismo
DOI:
https://doi.org/10.18227/2675-3294repi.v3i1.7353Palavras-chave:
Performance, Autoritarismo, Relatório Figueiredo, Arte-educação.Resumo
Este trabalho faz uma leitura crítica do Relatório Figueiredo e da leitura pública deste documento proposta pelo artista-educador Fábio Tremonte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que aproxima o documento histórico e a performance, tendo como objetivo investigar como esta pode contribuir para a confecção de abordagens críticas do passado autoritário, assim como funcionar como uma nova metodologia de acesso ao conhecimento pelo corpo e pela voz. Como resultado, compreendemos que o empreendimento colonial estabeleceu a preponderância da escrita e que a ditadura militar deu prosseguimento a este projeto, atualizando-o. Por isso, a performance é um modo de olhar criticamente para este caminho histórico, dando vazão a epistemologias dissidentes.
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