Aplicação do teste de 1 repetição máxima (1RM) em homens com e sem privação visual
DOI:
https://doi.org/10.18227/rsd.v6i1.7607Palabras clave:
exercício físico, Atividade Física, avaliação em saúdeResumen
Introdução: Uma procura cada vez maior pelo treinamento de força (musculação) por praticantes de exercícios físicos tem levado a uma incessante busca de meios para otimizar os resultados. Já se sabe que o controle das variáveis do treinamento físico é necessário para uma maior segurança e alcance dos resultados. O teste de 1 repetição máxima (1RM) é uma forma de se avaliar a força muscular já bem consolidada na literatura. Assim, existem alguns dados sugerindo que o componente visual pode influenciar na força avaliada por este teste. Objetivo: Avaliar o valor de carga deslocado durante a execução do teste 1RM em homens em duas situações: com e sem privação visual. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo com abordagem experimental do tipo transversal, com 23 sujeitos do sexo masculino para realizarem 2 exercícios de musculação com e sem privação visual. Os voluntários foram divididos em dois grupos: grupo treinado e grupo destreinado (sem experiência prévia). Os resultados foram apresentados por meio de tabelas e gráficos criados utilizando o software GraphPad Prism versão 6®. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos valores médios de carga deslocada no exercício de rosca direta em ambos os grupos (P>0,05), enquanto para o exercício de supino reto foram encontradas diferenças no grupo treinado e destreinado (P<0,05). Conclusão: A privação visual parece ser um fator influenciador no valor de carga deslocado em testes máximos somente se for testado em uma forma de exercício na qual o sujeito possa se sentir em perigo.
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