PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: ESTUDO DE CASO DA CABECEIRA DO CÓRREGO MANDAGUARI EM CATALÃO-GO
Palavras-chave:
Áreas-Degradadas; Geoprocessamento; Recuperação; IntervençãoResumo
Este trabalho apresenta uma proposta de Plano de Recuperação de Áreas Degradadas para a cabeceira do córrego Mandaguari, localizada na cidade de Catalão-GO. O plano de recuperação é de suma importância para proteger a vegetação nativa e garantir o cumprimento das exigências trazidas pela Lei 12.651/2012. O objetivo deste trabalho é utilizar imagens de satélite, ortofoto elaborada através do drone DJI Mavic 2 PRO, para elaboração de diagnóstico, prognóstico, proposta de intervenção e gestão da área de estudo. Utilizando drone, e aplicativos de processamento de imagem (dronedeploy), realizou-se ortofotomosaico da área de estudo o que através de software de geoprocessamento (QGIS) foram elaborados mapas de localização, delimitação das nascentes e cursos d’água e uso da terra. O uso da terra da área aponta para a existência de áreas de vegetação nativa em seu interior, juntamente com a predominância de regiões de pastagem, silvicultura, estradas, área assoreada área de plantio de espécies nativas. A partir do diagnóstico, notou-se que a área possui no interior das áreas de preservação permanente- APP, pastagens, estradas, eucaliptos, além de uma parte do córrego estar assoreado, sem apresentar índicios de regeneração natural. O prognóstico da área de estudo aponta para a necessidade de intervenção para garantir a recuperação da área e evitar o surgimento de processos erosivos. Essa intervenção está detalhada na proposta, onde para cada área foi determinada uma técnica de intervenção além de estabelecer as estratégias de monitoramento e manutenção necessárias para a adequada implementação do plano.
Referências
AB’SÁBER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 159p.
ALMEIDA, DS. Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD). In: Recuperação ambiental da Mata Atlântica. Ilhéus, BA: Editus, 2016, págs. 140-158.
ALVARENGA, A.P. Avaliação inicial da recuperação de mata ciliar em nascentes. Lavras, 2004. 197p. Dissertação (Engenharia Florestal).
BARBOSA, L.M. et al. MANUAL PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DO ESTADO DE SÃO PAULO: Matas Ciliares do Interior Paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 2006.
BARRETO, S.R. et al. Nascentes do Brasil: Estratégia para a proteção de cabeceiras em bacias hidrográficas. São Paulo, 2007.
BASTOS, L. A.; FERREIRA, I. M. COMPOSIÇÕES FITOFISIONÔMICAS DO BIOMA CERRADO: estudo sobre o subsistema de Vereda. UFG-CAC Espaço em Revista, 2010. Pags. 97 – 108.
BRASIL. Lei n 6.398, de 31 de agosto de 1981. Política Nacional de Meio Ambiente. Diário Oficial da União.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Lei Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. Diário Oficial da União
BRASIL. Lei 12.651 de 25 de maio de 2012. Institui o novo Código Florestal brasileiro. Diário Oficial da União
CALHEIROS, R.O. et al. Preservação e Recuperação das nascentes de água e da vida. São Paulo, 2009. Cadernos da Mata Ciliar / Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Departamento de Proteção da Biodiversidade. - São Paulo.
CHABARIBERY, D. et al. RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES: sistema de formação de floresta nativa em propriedades familiares. Informações Econômicas, São Paulo, v.38, 2008. Pags.7-20
DUBOC, E. Cultivo de espécies Nativas do Bioma Cerrado. Comunicado Técnico Embrapa v.110 Planaltina, 2004.
FARIA, A.P. Influência da vegetação nos processos fluviais de bacias de 1º ordem. Rio de Janeiro, revista brasileira de Recursos hidricos, vl5. 2000. Pgs 59-68.
FARIA, A.C. A dinâmica de nascentes e a influência sobre os fluxos nos canais. Rio de Janeiro, Ciencia e Tecnologia 1997. Pgs. 74-80.
FERNANDES, F.C.F. Caracterização das condições ambientais das nascentes da microbacia do córrego areia preta – Dom Cavati/MG. São João Evangelista, 2016. 54p.Monografia (Especialização em Meio Ambiente).
FERREIRA, G.A. Poleiros Artificiais como núcleos de dispersão de sementes e fatores que influenciam este processo em área de cerrado sensu stricto no Triângulo Mineiro, 2014
GANDOLFIi, S. R. R. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de florestas ciliares. IN: Rodrigues, R. R.; Leitão Filho, H. F. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2000. Pgs.. 235- 248
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Instrução Normativa Nº 4, de 13 de abril de 2011. Procedimentos para elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada – PRAD. Diário Oficial da União.
ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Instrução Normativa Nº 11, de 11 de dezembro de 2014. Procedimentos para elaboração, análise, aprovação e acompanhamento da execução de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas. Diário Oficial da União.
JUNG, C.F; Kohlrausch, F. Áreas ambientais degradadas: causas e recuperação. Congresso Nacional de Excelência em gestão. Rio de Janeiro, 2015.
NASCIMENTO, W.M. Planejamento básico para recuperação de área degradada em ambiente urbano. Espacio y Desarrolo n.19 , 2007.pgs 153-160.
PENA, R.F.A. Desmatamento do Cerrado. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/desmatamento-cerrado.htm. Acesso em 29 de agosto de 2022.
PORTO, E.R et al. ABC da Agricultura Familiar: Formas de garantir água na seca. Embrapa Semiárido, 2004.
RIBEIRO, J. F; WALTER, B. M. T. As principais fitofisionomias do Bioma Cerrado. In.: SANO, S. M; ALMEIDA, S. P; RIBEIRO, J. F. Ecologia e flora. Brasília: EMBRAPA, 2008. v. 1, p. 152-212.
RODRIGUES et. al. Drenagem pluvial e recuperação de áreas de recarga hídrica: uso de Cacimbas para proteção dos recursos hídricos em Catalão (GO). In: (Orgs). Águas Futuras do Cerrado. Freires et al. Goiânia: Editora Kelps, p. 109-133. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A RGA é detentora dos direitos autorais publicados, não sendo permitido que o mesmo conteúdo seja publicado em demais periódicos.
