ENCONTRO DAS ÁGUAS DOS RIOS NEGRO E SOLIMÕES COMO GEOPATRIMÔNIO E SEU POTENCIAL PARA O GEOTURISMO AMAZÔNICO

Autores

  • Armando Brito da Frota Filho Professor de Geografia da SEMED-Manaus, Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. E Mail: armandofrota.filho@gmail.com
  • Fábio Sabbá Guimarães Vieira Professor associado 4 do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Email: fabiovieira@ufam.edu.br
  • Antonio Jose Teixeira Guerra Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Email: antoniotguerra@gmail.com

Palavras-chave:

Geoturismo, Hidrologia

Resumo

Este trabalho objetiva analisar o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões na perspectiva do geopatrimônio e seu potencial geoturístico na Amazônia.. A metodologia apoiou-se em levantamento bibliográfico, trabalhos de campo para identificação e caracterização da área a partir de preenchimento de ficha de inventário de locais de interesse hidrológico – hidrossítios, adaptada da proposta de Foleto e Costa (2021), e o potencial geoturístico do Encontro das Águas foi baseado em estudos desenvolvidos por Manosso (2012).  A relevância da temática e a carência de estudos a cerda de geopatimônio hidrológico, em especial na Amazônia, local da maior bacia hidrográfica, do maior rio em comprimento e de vários hidrossítos como o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões. A pesquisa demonstrou que apesar do referido ponto ter ampla visibilidade e ser conhecido, ainda que por nome, este não possui instrumentos legais que de fato o protegem e salvaguardam de ser impactado. Do ponto de vista do geopatrimônio, o Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões tem de hidrossítio por apresentar valor de 76,45% pelo inventario de locais de interesse hidrológico. E sobre os fins geoturísticos, suas características podem ser bem aproveitadas para o ensino de geociências, uma vez que possibilita o ensino de fenômenos geológico-geomorfológicos, hidrológicos, das dinâmicas socioespaciais e Biodiversidade, para discentes (da educação básica e superior) e leigos, como os turistas. Logo, este artigo possui relevância, não só no avanço dos estudos relacionados à geodiversidade na Amazônia, mas também para a popularização do geoturismo neste contexto.

Biografia do Autor

Fábio Sabbá Guimarães Vieira, Professor associado 4 do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Email: fabiovieira@ufam.edu.br

Possui graduação em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal do Amazonas (1995). Mestrado (1998) e Doutorado (2008) em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenador do Laboratório de Análise e Tratamento de Sedimentos e Solos - LATOSSOLO/DEGEO-UFAM e do Laboratório de Geodinâmica Superficial - LAGES/DEGEO-UFAM. Vice-coordenador do Laboratório de Geografia Física. Líder do Grupo de Pesquisa Geografia Física da Amazônia. Membro docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFAM. Foi Chefe do Departamento de Geografia e Coordenador do Bacharelado em Geografia. Foi também editor da Revista GEONORTE. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física (Geomorfologia, Geomorfologia Fluvial, Pedologia e Clima Urbano), atuando principalmente nos seguintes temas: voçorocas (estudo, monitoramento e contenção), impactos ambientais (identificação e recuperação de áreas degradadas), movimentos de massa (deslizamentos, desmoronamentos, etc.), solos (descrição morfológica).

Antonio Jose Teixeira Guerra, Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Email: antoniotguerra@gmail.com

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Soil Erosion - University of London (1991). Pós-doutorado pela Universidade de Oxford (1997) e pela Universidade de Wolverhampton (2015), Inglaterra. Atualmente é Prof. Titular do Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: geomorfologia, erosão dos solos, movimentos de massa, recuperação de áreas degradadas e gestão ambiental. Mais recentemente, vem trabalhando também em temas relacionados à geoconservação, geodiversidade e geoturismo, temas esses que fazem parte de projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do LAGESOLOS (Laboratório de Geomorfologia Ambiental e Degradação dos Solos), coordenado por Antonio Guerra.

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Publicado

31-01-2023

Como Citar

Brito da Frota Filho, A., Sabbá Guimarães Vieira, A. F. ., & Teixeira Guerra, A. J. . (2023). ENCONTRO DAS ÁGUAS DOS RIOS NEGRO E SOLIMÕES COMO GEOPATRIMÔNIO E SEU POTENCIAL PARA O GEOTURISMO AMAZÔNICO. REVISTA GEOGRÁFICA ACADÊMICA, 16(2). Recuperado de http://revista.ufrr.br/rga/article/view/7571

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Artigos