USO DE GEOPROCESSAMENTO PARA INDICAÇÃO DE ÁREAS FAVORÁVEIS À CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIAMANTINA (MG).

Autores

  • Ludmila Neves Nogueira Dias Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • André Medeiros de Andrade Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Aterro Sanitário, Resíduos sólidos urbanos,

Resumo

A explosão demográfica juntamente com outros fatores acarretou no aumento da geração de resíduos sólidos. Entretanto, esses resíduos gerados pela sociedade nem sempre são dispostos de forma adequada. A Lei 12305/2010 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), com o objetivo de minimizar os impactos ambientais, sociais e econômicos causados pelo depósito incorreto destes resíduos. Diante desta problemática, o presente trabalho objetivou identificar áreas com potencial à instalação de aterro sanitário no município de Diamantina, Minas Gerais utilizando técnicas de geoprocessamento e Sistema de Informações Geográficas para a avaliação de critérios ambientais, sociais e econômicos estabelecidos em normas e legislações vigentes. Utilizando-se de inferência Booleana foram gerados mapas que evidenciaram a significância dos parâmetros avaliados para determinar áreas de aptidão e não aptidão. O resultado obtido classificou áreas como inaptas e aptas à implantação de um aterro sanitário. O aterro controlado utilizado atualmente encontra-se fora das exigências da PNRS e fora das áreas com aptidão para receberem o aterro devidamente regularizado. Diamantina possui 0,92% de área apta para a implantação do empreendimento.

Biografia do Autor

Ludmila Neves Nogueira Dias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal no Departamento de Agronomia na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

André Medeiros de Andrade, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Professor na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no Instituto de Ciências Agrárias. Atualmente é professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal e no Programa de Pós-Graduação em Geologia. Doutor em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e geógrafo pela Universidade Federal de Viçosa.

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Publicado

20-12-2020 — Atualizado em 27-09-2023

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