RESGATE FLORÍSTICO DA VEGETAÇÃO DE FLORESTA ESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB

Autores

  • Thaís Mara Souza Pereira UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • Débora Coelho Moura UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • José Adaílton Lima Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • Erimágna de Morais Rodrigues UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • JOSE IRANILDO MIRANDA DE MELO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Palavras-chave:

Sustentabilidade Ambiental, Fragmentação Florestal, Expansão Urbana

Resumo

Os Recursos Florestais, juntamente com seus sistemas inerentes, são importantes contribuintes para a manutenção do equilíbrio humano. Os municípios, em geral, contemplam áreas verdes bem preservadas, entretanto, no que se referem a sua área urbanizada, essas apresentam uma contínua perda vegetal em detrimento de atividades antrópicas. Destarte, torna-se imperioso propor um estudo que vise identificar possíveis perdas de áreas vegetais, onde o município de Campina Grande. Assim, a presente proposta objetiva-se conhecer através do resgate florístico a cobertura florestal que existiu nos fragmentos florestais no município de Campina Grande-PB, nos períodos de 1980 a 2014, através de exsicatas depositadas em Herbários. Foram realizadas visitas aos herbários das Universidades Federal da Paraíba, Campus Areia e campus de João Pessoa e da Universidade Estadual da Paraíba. Foi verificado que houve uma diminuição de 20 famílias botânicas, entre os anos de 1980-1999, nas amostras dos herbários, enquanto nos anos de1990 a2014 houve um aumento de seis famílias botânicas. Porém, entre 1980 a 1999 houve uma redução de 57 espécies. Entretanto, nos anos de 1990 a 2014 houve um aumento de 43 espécimes. Logo, este aumento se deve ao possível aumento de coletas botânicas de espécies ruderais de ampla distribuição, em decorrência as áreas abertas. Estas se apresentaram com maior frequência, e estão associadas à sucessão ecológicas. As categorias fitoecológicas das espécies catalogadas entre os anos de 1980 a 1989 que tiveram maior incidência foram às herbáceas (78) e arbóreas (35). No período entre 2000 a 2014, ocorreu um aumento de arbustos e árvores, onde 81 espécies se apresentaram em forma de arbusto.

Biografia do Autor

Thaís Mara Souza Pereira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande-PB. Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco. Integrante do grupo de pesquisa Gestão e Ordenamento Ambiental - GEOAMB pela Universidade Federal de Campina Grande. Atua na área de Monitoramento e Sustentabilidade Ambiental, levantamentos florísticos e Biogeografia.

Débora Coelho Moura, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Possui graduação em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Alagoas (1997), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco (2003), doutora em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2008). Prof. Adjunta da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecologia de abelhas e da Polinização, e Comunidade abelha e plantas atuando principalmente nos seguintes temas: abelhas como bioindicador e regeneração ambiental da Caatinga.

José Adaílton Lima Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual da Paraíba (2010), Mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2013), Especialização em Geoambiência e Recursos Hídricos do Semiárido (2014), e Doutorando em Recursos Naturais na UFCG. Tem experiência na área de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, educação ambiental, gestão de recursos naturais e avaliação de impactos ambientais.

 

Erimágna de Morais Rodrigues, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande- UFCG. Participou do Programa Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC) CNPq no período de 2014-2015, desenvolveu estudos voltados à Climatologia com ênfase na variabilidade climática do Cariri paraibano relacionado as políticas públicas de escassez hídrica. Integrante do grupo de pesquisa Gestão e Ordenamento Ambiental - GEOAMB - Universidade Federal de Campina Grande. Linha de pesquisa, Análise Biogeográfica e Fitogeográfica. Atualmente é aluna do Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação na Universidade Estadual da Paraíba.

JOSE IRANILDO MIRANDA DE MELO, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Possui graduação em Licenciatura Em Ciências Hab. Biologia pela Universidade de Pernambuco (1997), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2001) e doutorado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2007). Atualmente é Professor Doutor D/T-40 da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), credenciado como Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Ecologia e Conservação (PPGEC-UEPB) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Biodiversidade Vegetal da Universidade do Estado da Bahia (PPGBVeg-UNEB). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos, atuando principalmente nos seguintes temas: florística de caatinga inclusive em afloramentos rochosos; taxonomia, flora fanerogâmica, taxonomia de Boraginaceae sensu lato, Flora da Paraíba, Flora do Rio Grande do Norte, Flora de Pernambuco.

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Publicado

04-08-2017

Edição

Seção

Artigos