Características agronômicas e incidência de ataque de Chalcodermus bimaculatus no feijão-caupi em função de doses de manganês.

Autores

  • Nadia Souza dos Santos UFRR
  • Sandra Catia Pereira Uchoa Universidade Federal de Roraima
  • Antonio Cesar Silva Lima Professor Associado III do Departamento de Fitotecnia da UFRR
  • José Maria Arcanjo Alves Professor Associado IV do Departamento de Fitotecnia da UFRR
  • Deyse Cristine Oliveira da Silva UFRR
  • Leandro Torres de Souza UFRR

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i1.1726

Palavras-chave:

Vigna unguiculata. Manhoso. Micronutriente. Nutrição. Teor de manganês em feijão-caupi.

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar as características agronômicas do feijão-caupi e a incidência do manhoso, Chalcodermus bimaculatus Fiedler, 1936 (Coleoptera: Curculionidae), em função de doses de manganês, via foliar, em condições de campo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos (5+1), sendo: cinco doses de Mn (0, 75, 150, 300, 600 g ha-1) e um tratamento testemunha (TT). O TT consistiu de duas pulverizações com inseticida Acefato (30 g ha-1), visando o controle do manhoso, principalmente. A primeira pulverização foi aos nove dias após o plantio (DAP) e a segunda aos 36 DAP. Para as características agronômicas foram avaliadas: número de ramos, comprimento do maior ramo, comprimento da vagem, produtividade de vagem verde e de grãos secos e teor foliar de Mn. A incidência do ataque do manhoso foi medida por meio do número de furos por vagem verde e seca e número de grãos verdes e secos perfurados por vagem. As características agronômicas e de incidência do manhoso tiveram seus resultados ajustados a modelo quadrático, exceto o teor foliar de Mn, que teve ajuste linear. As máximas produtividades de vagem verde e de grão seco foram obtidas com doses entre 300 e 309 g ha-1 de Mn e teor foliar de 96,90 mg kg-1 de Mn. A adubação foliar com Mn afetou a incidência de ataque do manhoso ao feijão-caupi, reduzindo o número de furos na vagem verde e seca e o número de grãos perfurados por vagem.

Biografia do Autor

Nadia Souza dos Santos, UFRR

Mestre em Agronomia, área Produção Vegetal.

Antonio Cesar Silva Lima, Professor Associado III do Departamento de Fitotecnia da UFRR

Doutor em entomologia.

José Maria Arcanjo Alves, Professor Associado IV do Departamento de Fitotecnia da UFRR

Doutor em Fitotecnia

Deyse Cristine Oliveira da Silva, UFRR

Doutoranda

Leandro Torres de Souza, UFRR

Departamento de Fitotecnia

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Publicado

02/05/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article