O autor possui Doutorado em História Social, pela Universidade
de São Paulo e Mestrado em História, pela Universidade
Federal Fluminense. Atua nas áreas de Pesquisa em História
Política e História Cultural. Atualmente é Professor Titular do
Departamento de História da UFF - Universidade Federal Fluminense.
A obra acima referenciada é resultado de uma pesquisa sobre a
História do Brasil entre 1945 a 1964, produzida com referenciais teóricos
e auxilio especial de periódicos da época. A mesma foi dividida em
seis capítulos, os respectivos, Quando os trabalhadores ‘querem’: política e cidadania na transição democrática de 1945;
O ministro que conversava: João Goulart no Ministério do trabalho;
O carnaval da tristeza: os motins urbanos do 24 de agosto; Trabalhadores e soldados do Brasil:a Frete de novembro;
A legalidade traída: os dias sombrios de agosto e setembro de 1961 e O último ato: sexta feira 13 na Central do Brasil.
Ferreira inicia com uma critica a literatura que se iniciou em meados
dos anos 60 sobre o período de 30 a 64, a qual produziu e propagou
representações negativas como: ‘período populista’, ‘Estado populista’,
‘pacto populista’ entre outros. E, que segundo o autor podem ser percebidas nos livros didáticos, em particular, os de nível médio. Ainda sobre a literatura, essa teria desconsiderado as lutas dos trabalhadores, reduzindo-os a meros reféns da política ditada por suas lideranças. Tachando os seus sindicatos de pelegos e afirmando continuidades das anomalias na política brasileira pós Estado Novo.