Divergência genética entre genótipos de cenoura através de caracteres agronômicos

Autores

  • Agnaldo Ferreira Carvalho Embrapa
  • Giovani Olegário Silva Embrapa

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i2.3642

Palavras-chave:

Daucus carota L.. Distância morfológica. Dissimilaridade genética

Resumo

O objetivo deste trabalho foi quantificar a divergência genética entre 20 genótipos de cenoura com base em testes de agrupamento para caracteres agronômicos. O experimento foi conduzido em Brasília - DF, entre março e julho de 2013. Foram avaliados 20 genótipos de cenoura em experimento em blocos ao acaso com quatro repetições. A parcela experimental foi constituída de um canteiro com 2 x 1 m de comprimento e largura, respectivamente; o plantio foi realizado em linhas transversais ao canteiro, em espaçamento duplo, sendo 20 cm entre fileiras duplas e 10 cm entre fileiras simples. Aos 90 dias após a semeadura, foram avaliados os sintomas da queima das folhas; e aos 110 dias, realizada a colheita das plantas das parcelas e avaliados os caracteres componentes de produção e de qualidade de raízes. Foi realizada análise de variância e por meio da distância generalizada de Mahalanobis foi realizado o teste de agrupamento de Tocher e o teste de agrupamento pela ligação média entre grupos (UPGMA). A análise de variância demonstrou diferenças altamente significativas (P<0,01) para todos os caracteres, e a precisão experimental foi condizente com a relatada na literatura para esses caracteres. Houve a formação de grupos divergentes, porém, os genótipos derivados de Brasília não apresentaram divergência entre eles. Desse modo, os cruzamentos mais indicados são Kuroda ou Nantes, com genótipos derivados de Brasília, para a formação de populações com maior variabilidade genética.

Biografia do Autor

Agnaldo Ferreira Carvalho, Embrapa

Melhoramento genético/hortaliças

Giovani Olegário Silva, Embrapa

Melhoramento genético/Hortaliças

Downloads

Publicado

19/06/2017

Edição

Seção

Original Scientific Article