Efeito de diferentes concentrações do extrato aquoso de folhas de nim na mortalidade da mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae)

Autores

  • Flávia Gomes Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  • Ewerton Marinho Costa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Roberta Rocha Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  • Francisco Edivino Lopes da Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
  • Elton Lucio Araujo Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i4.3363

Palavras-chave:

Azadirachta indica. Cucumis melo. Mosca minadora. Manejo integrado de pragas.

Resumo

O controle da mosca minadora Liriomyza sativae é imprescindível nas áreas de produção de melão (Cucumis melo) dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito letal de diferentes concentrações de extrato aquoso de folhas de nim, aplicadas via pulverização sobre as folhas e via irrigação no solo, sobre larvas da mosca minadora L. sativae em meloeiro. Foram realizados dois bioensaios, sendo o primeiro mediante a aplicação via pulverização direta sobre as larvas nas folhas, e o segundo via aplicação no solo. Os bioensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, composto por seis tratamentos (cinco concentrações do extrato aquoso de folhas de nim: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5 g 100 mL-1 de água destilada e o tratamento controle: somente água destilada). Foram realizadas duas avaliações: na primeira, contabilizou-se o número de larvas mortas por planta, enquanto na segunda, registrou-se a mortalidade pupal. Foi verificado aumento da mortalidade larval e pupal da mosca minadora com o incremento na concentração do extrato aquoso de folhas de nim, independente da forma de aplicação. O extrato aquoso de folhas de nim é letal para larvas e pupas da mosca minadora L. sativae, independentemente da forma de aplicação. A maior concentração do extrato aquoso de nim estudada (12,5 g 100 mL-1), apesar de não ocasionar o máximo de controle, proporcionou os maiores percentuais de mortalidade de L. sativae.

Biografia do Autor

Flávia Gomes Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Mestranda em Agronomia (Melhoramento Genético de Plantas)

Ewerton Marinho Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Prof. Dr. da Escola Agrícola de Jundiá

Roberta Rocha Ferreira, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Mestranda em Agronomia (Melhoramento Genético de Plantas)

Francisco Edivino Lopes da Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Doutorando em Fitotecnia

Elton Lucio Araujo, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Prof. Dr do Departamento de Ciências Vegetais - Entomologia agrícola

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Publicado

05/01/2017

Edição

Seção

Technical Note