Distribuição espaço-temporal de cigarrinhas (Hemiptera: Cicadellidae) vetores da Xylella fastidiosa em pomares cítricos

Autores

  • Rúbia Oliveira Molina Instituto Agronômico do Paraná
  • karina Silva dos Santos IAPAR
  • Antonio Carlos Andrade Gonçalves Universidade Estadual de Maringa
  • William Mário de Carvalho Nunes Universidade Estadual de Maringa

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v10i2.3137

Palavras-chave:

Citros. Clorose variegada dos citros. Geoestatística.

Resumo

A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença de plantas cítricas, constatada, em 1987, inicialmente nos municípios do noroeste paulista e da região do triângulo mineiro. Ela é causada por uma bactéria de xilema, denominada Xylella fastidiosa. Sua disseminação ocorre através de borbulhas contaminadas ou por meio de insetos vetores da ordem Hemiptera e família Cicadellidae. Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de cigarrinhas vetoras da Xylella fastidiosa, bem como determinar a sua distribuição espaço-temporal em pomar comercial de laranja doce (Citrus sinensis (L.) Osbeck). O experimento foi realizado em um talhão comercial de laranja doce, variedade Pêra, enxertada sobre limão ‘Cravo’, localizado na região Noroeste do Paraná. Para a amostragem, foram utilizadas armadilhas adesivas amarelas, distribuídas na área periférica e central do pomar, com quatro repetições por rua amostrada (5ª, 30ª, 55ª e 80ª Planta), tendo cada planta sido considerada uma unidade amostral. Foram avaliadas dez ruas do talhão, totalizando 40 armadilhas por amostragem. A cada trinta dias durante o período de avaliação, as armadilhas foram renovadas no pomar. As principais espécies capturadas foram Acrogonia citrina e Dilobopterus costalimai. As maiores incidências ocorreram do inverno para a primavera e do verão para o outono do ano seguinte. De acordo com as análises geoestatísticas, a distribuição espacial dessas espécies se concentra na zona periférica da parcela, onde foi capturada a maior incidência de espécies. Os resultados revelam que há necessidade de adoção de práticas de manejo para as cigarrinhas vetoras de X. fastidiosa diferenciadas no espaço e no tempo.

Biografia do Autor

Rúbia Oliveira Molina, Instituto Agronômico do Paraná

Pesquisadora da área de proteção de Plantas Fitopatologia / Virologia

karina Silva dos Santos, IAPAR

Aluna curso Agronomia, Bolsista Fundação Araucária/Iapar.

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Publicado

19/07/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article