Análise temporal da conectividade e da capacidade de transporte potencial de sedimentos em meso-bacia semiárida, CE, Brasil.

Autores/as

  • José Wellington Batista Lopes Universidade Federal do Ceará
  • Everton Alves Rodrigues Pinheiro Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v7i2.1030

Palabras clave:

Modelagem hidrológica. Produção de sedimentos. SIG.

Resumen

A transferência de energia e matéria entre duas unidades topográficas compreende o processo de conectividade. A identificação dos padrões de conectividade em uma bacia hidrográfica permite representar o grau de ligação entre áreas produtoras de sedimentos e a rede de drenagem. Objetivou-se com esta pesquisa analisar a conectividade espaço-temporal e estimar a capacidade potencial de transporte de sedimentos em uma meso-bacia semiárida. A área foco do estudo compreende a Bacia Representativa de Madalena (BRM) com área de 124 km², localizada no Estado do Ceará, Brasil. Foram avaliadas as seguintes variáveis: conectividade, o pico de descarga e a capacidade de transporte de escoamento da bacia. A avaliação da conectividade foi realizada por meio de um índice quantitativo. A determinação do pico de descarga foi pelo método NRCS (Natural Resouces Conservation Service) e a capacidade de transporte do escoamento (CT; Mg ha-1 ano-1) foi calculada a partir do método de Morgan (2001) modificado. Os resultados encontrados permitiram concluir que: o índice potencial de conectividade não apresentou linearidade, mas um possível padrão de distribuição espacial de alternância entre áreas produtoras e receptoras; o uso e ocupação do solo é determinante na variação espacial das vazões de pico; a capacidade de transporte potencial associada ao índice de conectividade fornece melhores estimativas dos processos erosivos na bacia; em ambos os modelos utilizados, o uso e ocupação do solo foi determinante nos resultados finais.

Biografía del autor/a

José Wellington Batista Lopes, Universidade Federal do Ceará

Eng. Agrônomo, Mestrando em Engenharia Agrícola, Depto. de Engenharia Agrícola, Campus do Pici, CCA/UFC, Fortaleza-CE.

Everton Alves Rodrigues Pinheiro, Universidade Federal do Ceará

Eng. Agrônomo, MSc. em Engenharia Agrícola, Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas, ESALQ/USP, Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais/CENA/USP, Piracicaba-SP.

Publicado

04/09/2013

Número

Sección

Original Scientific Article