Caracterização e identificação de clones de mandioca produzidas em Roraima para o consumo in natura.

Autores

  • Natália Trajano de Oliveira
  • José Maria Arcanjo Alves
  • Sandra Cátia Pereira Uchôa
  • Guilherme Silva Rodrigues
  • Cirano Cruz Melville
  • José de Anchieta Alves de Albuquerque

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v5i3.624

Palavras-chave:

Ácido cianí¬drico. Caracterí¬sticas culinárias. Manihot esculenta.

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho caracterizar e identificar clones de mandioca produzidas em Roraima para o consumo in natura. Fez-se o plantio de seis clones de mandioca (Aciolina, Pão, Pão-do- Chile, Água Morna, Enxuta e Amazonas), em fileiras duplas, obedecendo ao espaçamento de 2,0 m x 0,8 m x 0,8 m, totalizando 8.928 plantas ha-1. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Aos oito meses após o plantio realizou-se a colheita das raízes tuberosas, sendo avaliadas quanto ao teor de ácido cianídrico, teor de amido pelo método da balança hidrostática, teor de amido pelo método artesanal, capacidade de soltar a película e entrecasca, cor da entrecasca e cor da polpa crua. Os clones de mandioca foram classificados quanto ao teor de HCN em: Mansas (Enxuta e Pão-do-Chile), intermediárias (Aciolina e Água Morna) e Brava (Pão e Amazonas). O teor de amido obtido pelo método da balança hidrostática superestima o teor de amido pelo método artesanal. O clone Aciolina destacou-se entre os clones para consumo in natura, sendo também recomendado para uso industrial. Os clones Pão e Amazonas apresentam restrições tanto para o consumo in natura quanto para uso industrial.

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Publicado

01/01/2012

Edição

v. 5 n. 3 (2011)

Seção

Original Scientific Article

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