Efeito da modificação atmosférica em goiabas var. Paluma na redução de danos mecânicos em pós-colheita

Autores

  • Maria Luiza Grigio
  • Leandro Camargo Neves
  • Jessica Milanez Tosin
  • Cássia Rejane Nascimento
  • Edvan Alves Chagas
  • Rogério Lopes Vieites

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v5i1.406

Palavras-chave:

Amazônia. Metabolismo respiratório. Psidium guajava L. Qualidade.

Resumo

No manejo pós-colheita, os frutos podem estar expostos a injúrias que depreciam sua qualidade e vida útil. Assim, avaliou-se o efeito da atmosfera modificada em goiabas var. Paluma submetidas a diferentes tipos de danos mecânicos. Depois de colhidos, os frutos foram selecionados, sanitizados e submetidos aos tratamentos: T1 (testemunha) - sem injúrias nem acondicionamento em sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD); T2 - sem injúrias + PEBD; T3 - queda de 1 m + PEBD; T4 - compressão de 9 N + PEBD; T5 - queda de 1 m + compressão de 9 N + PEBD e T6 - queda de 1 m + compressão de 9 N + sem PEBD. Os tratamentos foram frigoarmazenados a 10 ± 1oC e 94 ± 2% de U.R. As análises da produção de CO2/etileno, atividade enzimática, pectina total/solúvel, firmeza de polpa, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), açúcares redutores e ácido ascórbico foram realizadas a cada 10 dias de refrigeração mais um dia fora da câmara frigorífica (22 ± 1 oC e 75 ± 3% de U.R.), durante 30 dias. As goiabas acondicionadas em sacolas de PEBD, não submetidos às injúrias mecânicas, apresentaram os melhores padrões de qualidade. Os frutos submetidos apenas a um tipo de injúria, quando embalados, apresentavam qualidade satisfatória em comparação aos frutos sem embalagem e não submetidos às injúrias. Na aplicação dos dois tipos de injúria, simultaneamente, o uso da embalagem não foi suficiente para reduzir a velocidade metabólica desses frutos, tornando-os inaptos à comercialização.

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Publicado

30/04/2011

Edição

Seção

Original Scientific Article