Avaliação de dois clones de mandioca em duas épocas de colheita

Autores

  • José Maria Arcanjo Alves
  • Fernanda Aguiar da Costa
  • Sandra Cátia Pereira Uchôa
  • Célida Socorro Vieira dos Santos
  • José de Anchieta Alves de Albuquerque
  • Guilherme Silva Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v2i2.244

Palavras-chave:

Manihot esculenta. Amido. Produtividade.

Resumo

A mandioca é uma cultura de fácil adaptação às diferentes condições edafoclimáticas e desempenha uma elevada importância social por se constituir na principal fonte de carboidratos nos países em desenvolvimento. Um dos maiores obstáculos para a utilização da mandioca é a alta perecibilidade de sua raiz, quando armazenada em condições ambientais, pois possuem uma vida útil muito restrita. Neste trabalho procurou-se avaliar as características das raízes tuberosas de dois clones de mandioca para mesa cultivadas nas condições edafoclimáticas do cerrado de Roraima, colhidas aos 7 e 13 meses, visando o processamento mínimo. Os experimentos foram conduzidos no Campus Cauamé do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima em Boa Vista, Roraima. Os dados das variáveis quantitativas foram submetidas à análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se que os clones de mandioca para mesa Pão e Aciolina podem ser colhidos aos sete meses após o plantio, tanto para o consumo "in natura" quanto para a indústria, nas condições edafoclimáticas do cerrado de Roraima. As raízes da Aciolina, colhidas aos 13 meses de idade, apresentam melhor qualidade visual quando armazenadas em ambiente refrigerado (5 ± 2,0 ºC) durante 14 dias em relação às raízes do clone Pão e o tempo de cocção das raízes refrigeradas por 30 dias do clone Aciolina é superior a 30 minutos, sendo imprestável para o consumo humano.

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Publicado

23/04/2010

Edição

Seção

Original Scientific Article