Gerenciamento zootécnico na bovinocultura leiteira em regime de economia familiar

Autores

  • Vanderlei Bett
  • Frederico Fonseca da Silva

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v3i1.207

Palavras-chave:

Intervalo entre partos. Período de serviço. Produção de leite.

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar o gerenciamento da bovinocultura leiteira nas propriedades de economia familiar e traçar estratégias gerenciais para a produção. Neste trabalho foram estudadas três propriedades na região noroeste do Estado do Paraná, classificadas em alta, média e baixa tecnificação. Foram colhidos dados de manejo geral, nutricional e índices reprodutivos. Na de alta tecnificação o rebanho recebia ração total misturada, com silagem de milho e ração concentrada produzida na fazenda. Após a ordenha eram liberadas para os piquetes formados com grama estrela (Cynodon nlenfuensis). O intervalo entre partos médio do rebanho era de 14,65 meses. Recomendou-se a seleção de animais mais prolíferos. Na propriedade de média tecnificação, a ração foi formulada por um representante comercial, era misturada no chão com auxílio de uma enxada e continha falhas na formulação, pois não fechava em 100%. A exigência de energia líquida para lactação não era suprida, além de outros déficits, refletindo nos índices reprodutivos dos animais. Recomendou-se o fornecimento de dieta cujas exigências eram atendidas. Na propriedade com baixa tecnifi cação, a ordenha era realiza manualmente uma vez ao dia. A dieta fornecida possuía déficit de El lac, NDT, PB, frações da proteína e de extrato etéreo. Nesta propriedade recomendou-se a mudança da dieta, plantio de novas forrageiras e a efetiva manutenção das anotações zootécnicas. Concluímos neste estudo que o déficit energético leva ao retardamento da volta ao ciclo no pós-parto das vacas e, conseqüentemente, piora dos índices reprodutivos do rebanho.

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Publicado

19/05/2010

Edição

Seção

Original Scientific Article