Condicionantes socioeconômicas para o surgimento do administrador de empresas
DOI:
https://doi.org/10.18227/rarr.v2i2.1135Palabras clave:
administrador de empresas, capitalismo industrial, condicionantessocioeconômicasResumen
RESUMO: Neste estudo apresentamos uma reflexão histórica sobre os fatores que permitiram a criação da profissão do administrador de empresas, bem como os precursores que condicionaram a disseminação desta nomenclatura. Construímos esta discussão, revisitando textos que apresentam os pensadores do século XIX e inicio do século XX que foram fundamentais para a formação dos alicerces do processo de industrialização capitalista e a consequente institucionalização do saber e da prática do administrador de empresas. Primeiramente, é na constituição histórica do capitalismo industrial que se observam as condições socioeconômicas iniciais de emergência do administrador, iniciamos pela Revolução Industrial na Europa séculos XVIII e XIX, onde aparecem os elementos primitivos das práticas modernas de gestão e organização do trabalho, avançamos para o final do século XIX com o surgimento de uma segunda onda constituída por um grupo de engenheiros industriais norte-americanos que intensificaram o debate sobre a sistematização de princípios da administração de empresas, como base para amadurecimento das ideias de Taylor e Fayol que no inicio do século XX consolidaram o pensamento do administrador moderno. Como objetivo este estudo pretende contribuir para a perspectiva histórica no pensamento da administração e refletir sobre a gênese do surgimento do administrador. Na conclusão, apresentamos algumas afirmativas sobre os condicionantes socioeconômicos que permitiram o surgimento do administrador de empresas, e ousamos determinar um período a partir da reflexão que aqui se propôs sobre sua construção histórica.Descargas
Publicado
21/12/2012
Número
Sección
Administração de Empresas (Business Administration)