CICLO DE VIDA ORGANIZACIONAL E ATIVOSINTANGÍVEIS DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA INCUBADAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v6i1.3249

Palabras clave:

Empresas de base tecnológica, Empresas incubadas, Empresas de base tecnológica incubadas, Ciclo de vida organizacional, Ativos intangíveis.

Resumen

Este artigo tem o propósito de investigar a relação entre os estágios do ciclo de vida organizacional das EBTIs e a estrutura de ativos intangíveis destas empresas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem quantitativa dos dados, reunindo as empresas vinculadas às incubadoras de base tecnológica cearenses, com população de 64 empresas e amostra de 41. A identificação dos estágios do ciclo de vida e o exame da estrutura de ativos intangíveis foram realizados por meio das obras de Scott e Bruce (1987) e Sveiby (1998), respectivamente. Para avaliar a relação entre as variáveis, foi aplicado o teste estatístico MANOVA; e, para uma análise mais detalhada dos dados, aplicou-se ANOVAs univariadas. Os resultados demonstram que a estrutura de ativos intangíveis das EBTIs altera-se à medida que as organizações progridem em seus estágios do ciclo de vida organizacional.

Biografía del autor/a

Sarah Mesquita Lima, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará (2009) e Mestrado em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (2014). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Contabilidade e Finanças Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: controladoria, finanças públicas, planejamento e inovação. Consultora na área pública. Professora da Fanor l Devry.

Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará

Graduação em Ciências Econômicas (1995) e em Ciências Contábeis (2002) pela Universidade de Fortaleza, mestrado em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2006) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009). Professora Adjunta da Universidade Federal do Ceará no curso de Graduação em Ciências Contábeis e no Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria. Tem experiência na área de Contabilidade e Controladoria, atuando em pesquisas e produção científica com ênfase nos seguintes temas: controladoria, contabilidade financeira, governança corporativa, inovação, responsabilidade corporativa, sustentabilidade e internacionalização.

Citas

Adizes, I. (1979). Organizational passages: diagnosing and treating lifecycle problems of organizations. Organizational Dynamics, 8 (1), 3-25.

______. (1990). Os ciclos de vida das organizações: como e porque as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. São Paulo: Pioneira.

______. (1996). Os ciclos de vida das organizações. São Paulo: Pioneira.

Almeida, F. (2009). Incubadoras abrigam seis mil empresas. III Erine - Encontro Regional de Incubadoras de Empresas do Nordeste. Gazeta de Alagoas, 14 ago.

Antunes, M. T. P. (2000). Capital intelectual. São Paulo: Atlas.

Barbosa, J. G. P. & Gomes, J. S. (2002). Um estudo exploratório do controle gerencial de ativos e recursos intangíveis em empresas brasileiras. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, 6(2), 29-48.

Barea, J. M. (2003). El proceso de creación de EIBTs: ciclo vital e apoyos al desarrollo y crecimiento. In: ELORZ, K. S. (Coord). La creación de empresas de base tecnológica: una experiência práctica. Madrid: ANCES, 61-66.

Beverland, M. & Lockshim, L. (2001). Organizational life cycles in small New Zealand wineries. Journal of Small Business Management, 39(4), 354-362.

Bhidé, A. V. (2000). Origen y evolución de nuevas empresas. Oxford University.

Bigliardi B., Dormio, A.I., Nosella, A. & Petroni, G. (2006). Assessing science parks’ performances: directions from selected Italian case studies. Technovation 26, 489–505.

Bontis, N. (1998). Intellectual capital: an exploratory study that develops measures and model. Management Decision, 36(2), 63-76.

Brooking, A. (1996). Intellectual capital: core asset for the third millennium enterprise. Boston: Thomson Publishing Inc.

Camisón, C., Palacios, D. & Devece, C. (1999). Club de gestión del conocimiento y inovación dela Comunidad Valenciana. Medicióndel Capital Intelectual. Modelo Nova.

Carayannis, E., Evans, D. & Hanson, M. (2003). A cross-cultural learning strategy for entrepreneurship education. Technovation, 23(9), 757-771.

Cavalcanti, M., Pereira, A. & Gomes, E. (2001). Gestão de empresas na sociedade do conhecimento: um roteiro para ação. São Paulo: Campus.

Chapman, S.J. & Ashton, T.S. (1914). The sizes of businesses mainly in the textile industries. Journal of the Royal Statistical Society, 77(5), 469-555.

Churchill, N. C. & Lewis, V.L. (1983). The five stages of small business growth. Harvard Business Review, 61(3), 30-50.

Deutscher, J.A. (2008). Capitais intangíveis: métricas e relatório. 2008. Tese (Doutorado em Gestão da Inovação) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Dodge, H.R. & Robbins, J.E. (1992). An empirical investigation of the organizational life cycle. Journal of Small Business Management, 30(1), 27-38.

Dornelas, J. C. A. (2002). Planejando incubadoras de empresas: como desenvolver um plano de negócios para incubadoras. Rio de Janeiro: Campus.

Drucker, P. (1995). Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira.

Edvinsson, L. & Malone, M. S. (1998). Capital intelectual: descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books.

EUROFORUM - Instituto Universitário Euroforum Escorial y Kpmc (1998). Medición del Capital Intelectual. Modelo Intelect, Madrid.

Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.

Fonseca, J. S. & Martins, G. A. (2010). Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Frohlich, L., Rossetto, C. R. & Silva, A. B. (2007). Implicações das práticas de gestão no ciclo de vida organizacional: um estudo de caso. Análise, 18(1), 139-160.

Galbraith, J. (1982). The stages of growth. Journal of Business Strategy, 3(1), 70-79.

Gersick, K., Davis, J. A., Lansberg, I. & Hampton, M. (1997). De geração para geração: ciclo de vida das empresas familiares. São Paulo: Negócio Editora Ltda.

Greiner, L. (1972). Evolution and revolution as organizations grow. Harvard Business Review, 50(4), 37-46.

Hair, F.J., Black, W. C., Babin, B., Anderson, R. E. & Tathan, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman.

Hanks S.H., Watson C.J., Jansen E. & Chandler G.N. (1993). Tightening the life-cycle construct: A taxonomic study of growth stage configurations in high-technology organizations. Entrepreneurship theory and Practice, 18(2), 5-29.

Hendriksen, E.S. & Van Breda, M. F. (2007). Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas.

Hwang, Y.S. & Park, S.H. (2006). The evolution of alliance formation in biotech firms: an organizational life cycle framework. Management Dynamics, 14(4), 40-54.

Kaplan, R. S. & Norton, D. (1996). The balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School.

Kaplan, R. S. & Norton, D. (2001). Organização orientada para a estratégia: como empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. 4.ed. Rio de Janeiro: Campus.

Kaufmann, L. (1991). Passaporte para o ano 2000: como desenvolver e explorar a capacidade empreendedora para crescer com sucesso até o ano 2000. São Paulo: McGraw-Hill.

Kayo, E. K. (2002). A estrutura de capital e o risco das empresas tangível e intangível-intensivas: uma contribuição ao estudo da valoração de empresas. 2002. Tese (Doutorado em Administração) – Faculdade de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Kazanjian, R.K. (1988). The relation of dominant problems to stage of growth in technology-based new ventures. Academy of Management Journal, 31(2), 257-279.

Lester, D., Parnell, J. A. & Caharrer, S. (2003). Organizational life cycle: a five stage empirical scale. The International Journal of Organizational Analysis, 11(4), 339-354.

Lev, B. (2001). Intangibles: management, measurement and reporting. Washington: Brookings Institution Press.

Levie, J. & Lichtenstein, B.B. (2010). A terminal assessment of stages theory: introducing a dynamic states approach to entrepreneurship. Entrepreneurship Theory and Practice, 34(2), 317-350.

Machado-da-Silva, C.L, Vieira, M.M.F. & Dellagnelo, E.H.L. (1998). Ciclo de vida, controle e tecnologia: um modelo para análise das organizações. Organizações e Sociedade, 5(11), 77-104.

Marques, A.C.F. (1994). Deterioração organizacional: como detectar e resolver problemas de deterioração e obsolescência organizacional. São Paulo: Makron Books.

May, T. (2004). Pesquisa social: questões, métodos e processos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.

McAdam, M. & McAdam, R. (2008). High tech start-ups in University Science Park incubators: the relationship between the start-up’s lifecycle progression and use of the incubator’s resources. Technovation, 28, 277-290.

Miller, D. & Friesen P. H. (1984). Longitudinal study of the corporate life cycle. Management Science, Montreal, 30(10), 1161-1183.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. (2016). Programa nacional de apoio às incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Recuperado em 13 janeiro, 2016, de http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/5228.html.

Mintzberg, H. (2006). Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2.ed. São Paulo: Atlas.

Moreira, B.L. (1999). Ciclo de vida das empresas: uma análise de comportamento e desenvolvimento das organizações. São Paulo: STS.

Mount, J., Zinger, J. T. & Forsyth, G. R. (1993). Organizing for development in the small business. Long Range Planning, 26(5), 111-120.

Myers, S. & Marquis, D.G. (1969). Success full industrial innovations. National Science Foundation, NSF 69-17, Washington, D.C.

Neves, S. M., Silva, C. E. S., Salomon, V. A. P. & Silva, A. F.; Mendes, J. G., Jr. (2010), Seleção de ciclo de vida para empresas de desenvolvimento de software incubadas utilizando lógica fuzzy. GEPROS - Gestão da Produção, Operações e Sistemas, 20, 79-95.

O'Donnell, D. & O'Regan, P. (2000). The structural dimensions of intellectual capital: emerging challenges for management and accounting. Southern African Business Review, 4(2), 14-20.

Olson, P. & Terpstra, D. (1992). Organizational structural changes: life-cycle stage influences and managers and interventionists challenges. Journal of Organizational Change Management, 5(4), 27-41.

Penrose, E. (1959). The theory of the growth of the firm. Oxford: Basil Blackwell.

Pereira, M. & Serra, A. V. O. Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Solidários (ITCPES): O caso da Incubadora da Universidade Federal de Roraima (UFRR) de 2006 a 2010. Revista de Administração de Roraima, 3(1), 155-170.

Quinn, R. E. & Cameron, K. (1983). Organizational life cycles and shifting criteria of effectiveness: some preliminary evidence. Management Science, 29(1), 33- 51.

Reilly, R. F. (1996). The valuation of intangible assets. Managing Intellectual Property, 26-29/38-40.

Reynolds, P., Storey, D. & Westhead, P. (1994). Cross-national comparisons of the variation in new firm formation rates. Regional Studies, 28(4), 443-456.

Saint-Onge, H. (1996). Tacit knowledge: the key to the strategic alignment of intellectual capital. Strategyand Leadership, 24, 10-14.

Santos, A. V. F. (2012). Perfil dos ativos intangíveis de empresas industriais considerando o grau de intensidade tecnológica setorial. 2012. 93 f. Dissertação (Mestrado em Administração e Controladoria) – Programa de Pós-Graduação em Administração e Controladoria, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Scott, M. & Bruce, R. (1987). Five stages of growth in small business. Long Range Planning, 20(3), 45-52.

Sveiby, K. E. (1998). A nova riqueza das organizações. Rio de Janeiro: Campus.

Technology Broker, The. (1997). A taxonomy of intellectual capital® and a methodology for auditing it. Cambridge, UK.

Van de Ven, A. H. (1992). Suggestions for studying strategy process: a research note. Strategic Management Journal, 13 (8), 169-189, Summer.

Wagner, K.; Hauss, I.; Polterauer, A.; Saikkonen, L.; Koistinen, T. (1999). Measurement system for the evaluation of R&D knowledge in the engineering sector. IST Conference, Helsinki.

Publicado

02/08/2016

Número

Sección

Administração de Empresas (Business Administration)