ADOECIMENTO MUSCULOESQUELÉTICO NOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v8i2.4564Keywords:
Muscoloesquelético, Adoecimento, Tecnologia da informaçãoAbstract
Dado o avanço tecnológico, algumas categorias profissionais tornaram-se mais expostas a lesões laborais. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi avaliar, a partir de informações dos trabalhadores, como se encontra a propensão para adoecimento musculoesquelético dos profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI). A revisão de literatura aborda: i) ergonomia; ii) doenças osteomusculares; e iii) tecnologia da informação. Metodologicamente, realizou-se uma pesquisa explicativa de abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 101 desenvolvedores de software do setor de informática de duas instituições públicas e duas empresas privadas, os quais responderam um questionário nórdico de sintomas osteomusculares (QNSO) que foi traduzido para a versão brasileira e validado por Pinheiro et al. (2002). Os dados foram processados no SPSS ® (Statistical Package for Social Sciences), versão 18.0, utilizando-se módulos de estatística descritiva e a técnica de Análise de Variância (ANOVA). Acerca dos resultados, tem-se que não existem diferenças significativas quando os indivíduos são segmentados por sexo, e a faixa etária acima de 30 anos se destaca, o que significa dizer que indivíduos mais velhos apresentam maiores queixas de dores, além disso os resultados mostram que não pode-se inferir diferenças através de segmentação de empresas públicas e privadas. Novas pesquisas poderão abranger outras áreas além da escolhida nesse estudo.References
Abrahão, J. I. (2000). Reestruturação produtiva e variabilidade do trabalho: uma abordagem da ergonomia. Psicologia: teoria e pesquisa, 16 (1), p. 49-54.
Abrahão, J. I. & Pinho, D. L. M (2002). As transformações do trabalho e desafios teórico-metodológicos da ergonomia. Revista Estudos de Psicologia. 7, p. 45-52.
Albertin, A. (2009). O comércio eletrônico evolui e consolida-se no mercado brasileiro. Revista de Administração de Empresas, 40, p. 94-102.
Alves, G. O. (1995). Contribuições da ergonomia ao estudo da Ler em trabalhadores de um restaurante universitário. Florianópolis: UFSC, 1995. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
Andrade, M. M. de. (2003). Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6 ed. São Paulo: Atlas.
Barbetta, P. A. (2004). Estatística aplicada as Ciências Sociais. 2 ed. Florianópolis: UFSC, 2004.
Carvalho, A. J. P. F. & Alexandre, N. M. C. (2006). Sintomas osteomusculares em professores de ensino fundamental. Revista Brasileira de Fisioterapia. 10. (1). p. 35-41.
Bellusci, S. M. & Fischer, F. M. (1999). Envelhecimento funcional e condições de trabalho em servidores forenses. Revista de Saúde Pública, 33 (6), p. 602–609.
CASTELLS, M. (1999). A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, 3, São Paulo: Paz e terra.
Cervo A. L. & Bervian P. A.(2002). Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall.
Coelho, H. S. (2015). Produção científica portuguesa em ergonomia: uma análise baseada em dados da web of Science. Cadernos BAD. (1). p. 71-85. jan/jun.
Couto, H. A. (1995). Ergonomia aplicada ao trabalho – O manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo, 1.
Falzon, P. (2007). Ergonomia. São Paulo: Ergo, Edgard Blücher Ltda.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. Bookman Editora.
Iida, I. (2005). Ergonomia: Projeto e produção. 2. ed. amp. São Paulo: Edgard Blucher.
Lakatos, E. M. & Marconi, M. A. (2001). Fundamentos de metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas.
Leite, N. R. P.; Leite, F. P. & Albuquerque, L.G. (2012); Gestão do comportamento organizacional e observacional. gestão de pessoas: um estudo REGE. Revista de Gestão USP, 19, p. 279-296.
Malhotra, N. K. (2001). Pesquisa de marketing: Uma orientação aplicada. 3 ed. Porto Alegre: Bookman.
Marziale, M.H.P.; Robazzi, M.L.C.C. (2000). O trabalho de enfermagem e a ergonomia. Revista Latino Americana Enfermagem, 8 (9). p. 124-127. Dez.
Marziale, M. H. P. & Carvalho, E. C. de. (1998). Condições ergonômicas do trabalho da equipe de enfermagem em unidade de internação de cardiologia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 6 (1), p. 99–117.
Melo, V. F. de. et al. (2013). Incidência de distúbios osteomusculares relacionados ao trabalho (dort), em trabalhadores do setor administrativo do instituto nacional de metrologia, qualidade e tecnologia (inmetro), rio de janeiro, brasil. Revista Saúde Física & Mental, UNIABEU, 2 (1), Jan/ Jul.
Minayo, M. C. S. (2013). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed., São Paulo: Hucitec.
Pinheiro, F. A.; Tróccoli, B. T. & Carvalho, C. V. (2002). Validação do questionário nórdico de sintomas osteomusculares como medida de morbidade. Revista de Saúde Pública, 36 (3), p. 307–312, jun.
Shida, G. & Bento, P. (2012). Métodos e ferramentas ergonômicas que auxiliam na análise de situações de trabalho. In: VIII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO. 2012, Rio de Janeiro, Anais... Rio de Janeiro: UFSCar.
Silva, C. R. da. (2009). Ergonomia: um estudo sobre sua influência na produtividade. Revista de Gestão USP. São Paulo. 16 (4). p. 61-75. Out/dez.
Stair, R. M. (1998). Princípios de Sistemas de Informação. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 13.
Trindade, L. de. L. et al. (2012). Dor osteomusculares em trabalhadores da indústria têxtil e sua relação com o turno de trabalho. Revista de Enfermagem UFSM, 2 (1). p. 108-115.