APTIDÃO AGRÍCOLA DOS SOLOS DA ÁREA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GOIANA NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Autores

  • Izaldo Pedro da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco
  • Manuella Vieira Barbosa Neto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.18227/2177-4307.acta.v14i36.4903

Palavras-chave:

Conservação. Potencial agrícola. Uso do solo.

Resumo

O uso inadequado do solo pode causar problemas ambientais. Nesse sentido, são necessários estudos que indiquem seu melhor uso para as atividades agrícolas, pois dele são extraídos os principais alimentos para a sobrevivência humana. Neste trabalho discutem-se questões sobre o potencial agrícola da bacia hidrográfica do rio Goiana em dois níveis de manejo, média (B) e alta tecnologia (C), indicando os tipos de manejos mais adequados às suas condições ambientais. A referida área em estudo localiza-se no estado de Pernambuco na sua porção oriental norte e abrange uma área de 2.829,04 km². Utiliza-se a metodologia de Avaliação da aptidão agrícola das terras, que consiste em uma avaliação física das terras, fundamentada nas suas qualidades e em níveis de manejo para diferentes usos. Para tal, constitui-se por cinco fatores para avaliar as condições agrícolas: deficiência de oxigênio, deficiência de fertilidade, deficiência de água, suscetibilidade a erosão e impedimentos à mecanização. O nível de manejo mais indicado para os solos da bacia hidrográfica do rio Goiana é o B. A declividade foi um importante fator limitante das formas de utilização do solo da área. Existem alguns casos em que o nível de manejo C é indicado para utilização, sendo de forma restrita para os Neossolos Flúvicos na área de clima tropical úmido e regular na área dos Luvissolos presente no clima semiárido.

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Biografia do Autor

Izaldo Pedro da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Possui Licenciatura em Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (2017). Foi membro da Comissão Própria de Avaliação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco conforme portaria nº 678/2016-GR. Possui experiência na área pedagógica e administrativa na educação básica de nível médio técnico e tecnológico. É professor de Geografia nos anos finais, Educação de Jovens e Adulto e Ensino Médio. Tem experiência na área de avaliação institucional, organização, como também Geografia da natureza, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação de ecossistemas e avaliação do potencial agrícola do solo.

Manuella Vieira Barbosa Neto, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2009), mestrado (2011) e doutorado (2016) em Geografia (Conceito Capes 5) - Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFPE. É professor(a) de Geografia do Instituto Federal de Pernambuco - Campus Recife. Pesquisa e tem interesse em Geografia Física e Pedologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Conservação, degradação, manejo e aptidão agrícola dos solos; Utilização de ferramentas de Geoprocessamento e ensino de Geografia Física e Pedologia.

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Publicado

24/12/2020

Edição

Seção

Artigos