Morfometria de quatro espécies florestais em sistemas agroflorestais no munícipio de Porto Velho, Rondônia.
DOI:
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v7i1.932Palavras-chave:
Amazônia. Bertholletia excelsa. Carapa guianensis. Copaifera langsdorffii. Swietenia macrophylla.Resumo
O presente estudo visa descrever a morfometria das espécies Andiroba (Carapa guianensis Aubl), Castanheirado- Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.), Copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.) e Mogno (Swietenia macrophylla King.) e simular o espaço vital para que as mesmas cresçam sem concorrência em plantios agroflorestais. Os dados foram coletados em vinte sistemas agroflorestais (SAF’s) em idade considerada produtiva (16,5 anos) do Projeto RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado) no município de Porto Velho, Rondônia. A implantação dos SAF´s ocorreu mediante a supressão da vegetação por meio do processo de derrubada e queima da floresta nativa. Foram coletados aleatoriamente dados morfométricos de indivíduos com DAP > 10 cm das quatro espécies florestais em 1 ha de cada propriedade rural , totalizando uma área amostral de 20 ha (20 propriedades). A amostragem foi composta por 25 indivíduos de Andiroba, 40 de Castanheirado- Brasil, 23 de Copaíba e 46 de Mogno. A Andiroba foi bastante semelhante ao Mogno em relação à Porcentagem de Copa (PC), Índice de Abrangência (IA) e Forma de Copa (FC) e ambas demonstraram potencialidade para plantios adensados com fins madeireiros. A Castanheira-do-Brasil e a Copaíba obtiveram os maiores valores de FC (1,66; 1,79) e Área de Copa (92,60; 57,51), respectivamente, indicando copas frondosas, características silviculturais interessantes para o extrativismo de sementes. Foi simulado o espaço vital para que às quatro espécies desenvolvessem sem competição entre copas. Concluiu-se que, ambas as espécies apresentaram potencial para plantio visando à extração de produtos madeireiros e não madeireiros em áreas florestais submetidas ao desmatamento e degradação na Amazônia.Downloads
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