Modelagem da proteção do solo por plantas de cobertura no sul de Minas Gerais.

Autores

  • Diego Antonio França de Freitas
  • Marx Leandro Naves Silva
  • Nilmar Eduardo Arbex Castro
  • Dione Pereira Cardoso
  • Adriana Cristina Dias
  • Gabriel José de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v6i2.706

Palavras-chave:

Índice de cobertura vegetal. Erosão hídrica. Sustentabilidade. Chuvas intensas

Resumo

A cobertura do solo é o fator de maior importância relativa no controle da erosão hídrica. Assim, objetivou-se no presente estudo elaborar a modelagem da cobertura vegetal de vinte e quatro plantas de cobertura, em diversos sistemas de plantio e históricos de uso, com potencial para cultivo no Sul de Minas Gerais. Para avaliação da cobertura vegetal foram realizadas avaliações no campo utilizando uma régua de classificação da cobertura vegetal, sendo o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições, utilizado neste experimento. As plantas cultivadas sobre a palhada de feijão irrigado apresentaram alto índice de cobertura do solo, o que pode estar relacionado à maior disponibilidade de nutrientes deixado por esta cultura na palhada e a maior reserva de água no solo, promovido pela irrigação do feijão. O milheto cultivado em nível e sobre a palhada de milheto e feijão-de-porco apresentou o menor índice de cobertura entre as plantas testadas. Na região sul de Minas Gerais os padrões de chuvas ocorrem em maior quantidade nos períodos de outubro a março, com elevação em dezembro e janeiro. Neste período o solo deve estar protegido do impacto da gota de chuva, pois o risco de erosão hídrica é maior. Assim, a utilização das plantas de cobertura é de grande importância, pois estas protegem o solo do impacto direto das gotas de chuvas e diminuem os picos de temperatura do solo, sendo que estas devem ser cultivadas, preferencialmente, sobre a palhada de feijão.

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Publicado

31/08/2012

Edição

Seção

Original Scientific Article