Esporulação e crescimento micelial de Fusarium solani em diferentes meios de cultura e regimes de luminosidade

Autores

  • Jhonata Lemos da Silva
  • Raimundo Nonato Vieira Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v6i1.604

Palavras-chave:

Avaliação. Fisiologia. Manihot esculenta. Podridão radicular.

Resumo

Visando a caracterização fisiológica de Fusarium solani isolado de raízes de mandioca, objetivou-se com este trabalho avaliar a esporulação e o crescimento micelial de F. solani em diferentes meios de cultura e regimes de luminosidade. O fungo foi cultivado utilizando cinco meios de cultura (batata dextrose ágar, batata sacarose ágar, mandioca ágar, micophil e ágar-água) sob três regimes de luminosidade (escuro contínuo, fotoperíodo de 12 h e luz contínua) durante o período de incubação de sete dias, a temperatura de 25 °C ± 2 oC. O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (5x3), com três repetições. Discos de 5 mm de diâmetro, retirados da borda da colônia cultivada em meio BDA, foram transferidos para o centro de placas de Petri contendo 20 mL de cada meio. Determinou-se o crescimento micelial por meio da medida do diâmetro das colônias em dois sentidos diametralmente opostos, enquanto a esporulação por meio da quantificação de conídios pelo método da gota. Foram observadas variações significativas na produção de massa micelial e conídios nos diferentes meios de cultura e regimes de luminosidade testados, sendo que BDA e BSA sob regime de luz contínua induziram maior crescimento micelial e produção de conídios. Enquanto que no meio AA sob escuro contínuo ocorreu às menores taxas de esporulação e crescimento micelial.

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Publicado

01/05/2012

Edição

Seção

Original Scientific Article