Degradabilidade da fibra de coco revestida com poliestireno em meio alcalino

Autores

  • Everton Jose da Silva IFBA
  • Fermin Garcia Velasco UESC
  • Celso Fornari Junior UESC
  • Francisco Martinez Luzardo UESC
  • Maria Lidiane Marques IFBA
  • Gilmar Machado

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i4.2619

Palavras-chave:

Compósito cimentício. Durabilidade. Tratamenro

Resumo

A superfície da fibra vegetal é constituída principalmente por compostos como celulose, hemicelulose, lignina, pectina e extrativos. Esses compostos orgânicos são sensíveis à ação de muitos agentes químicos e ao pH básico, o que dificulta seu emprego em compósitos cimentícios para torná-los mais sustentáveis. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do poliestireno (0, 1, 3 , 5% e 3% mais tratamento térmico a 140 °C) na proteção da fibra de coco em meio alcalino. As fibras ficaram imersas em solução alcalina (pH 14) em um total de 63 dias e foram avaliadas periodicamente por meio de ensaio gravimétrico. Ao final do ensaio, as fibras foram analisadas através de microscopia eletrônica de varredura. De acordo com as análises, a amostra de fibra de coco sem revestimento protetor perdeu 80% da sua massa inicial e, através da microscopia eletrônica de varredura, foi possível verificar a destruição da estrutura superficial da fibra, expondo os feixes de microfibras celulósicas localizados na sua região interior. As fibras de coco com revestimento de 3% de poliestireno associado ao tratamento térmico terminaram o ensaio com uma porcentagem de massa final superior a 50% da sua massa inicial. Assim, a associação do revestimento de poliestireno (3%) com posterior tratamento térmico a 140 ºC melhorou a durabilidade das fibras de coco em aproximadamente 30% quando inseridas em meio alcalino.

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Publicado

05/02/2016

Edição

Seção

Original Scientific Article