Distribuição espacial de Metamasius hemipterus (Coleoptera: Curculionidae) em plantio de dendê (Elaeis guineensis Jacq) em Roraima

Autores

  • Luiz Fernandes Silva Dionisio Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Antonio Cesar Silva Lima Universidade Federal de Roraima (UFRR)
  • Elisangela Gomes Fidelis de Morais Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA/RR)
  • Ruy Guilherme Correia Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Artur Vinícius Ferreira dos Santos Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Carla Klis dos Santos Ximenes Universidade Federal de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i3.2517

Palavras-chave:

Broca rajada. Distribuição espacial. Geoestatística. Palma de óleo.

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o padrão de distribuição espacial, bem como o raio de agregação de Metamasius hemipterus em plantio de dendê (Elaeis guineensis), no estado de Roraima. A área experimental está localizada no município de São João da Baliza, RR, onde foram realizadas 24 amostragens no período de setembro de 2013 a agosto de 2014. O perímetro da área foi demarcado com receptor de sistema de posicionamento global, e os grides de amostragem tiveram dimensão de 45 x 45 m. A distribuição espacial foi determinada colocando-se uma armadilha do tipo balde com atrativo alimentar (cana-de-açúcar), em cada ponto amostral, no qual obteve-se o valor da variável (número de insetos/armadilha) e as coordenadas (latitude e longitude). As análises da variabilidade e da dependência espacial foram feitas através de incorporação de procedimentos geoestatísticos baseados em técnicas de modelagem espacial por semivariogramas. Já os mapas de krigagem foram gerados a partir dos dados de contagem de adultos de M. hemipterus em campo. Os grides de amostragem foram apropriados para caracterizar a distribuição espacial do M. hemipterus em campo. Observou-se que a distribuição espacial de M. hemipterus é agregada com dependência espacial descrita pelo modelo esférico, formando “reboleiras” de 78 a 199 m (alcance do modelo). Por meio dos mapas de krigagem, foi observado que a infestação se dá inicialmente nas bordas do plantio, com posterior disseminação para toda a área. Os resultados sugerem que as armadilhas sejam colocadas nas bordas do plantio, para coleta e controle destes insetos-pragas.

Biografia do Autor

Luiz Fernandes Silva Dionisio, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Eng. florestal, doutorando do Programa de Pós-graduação em ciências florestais (UFRA)

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Publicado

07/10/2015

Edição

Seção

Original Scientific Article