Crescimento e trocas gasosas de plantas de feijão-caupi sob irrigação salina e doses de potássio

Autores

  • Stella Silva Prazeres Universidade Federal da Paraíba
  • Claudivan Feitosa de Lacerda Universidade Federal do Ceará
  • Francisca Edineide Lima Barbosa Universidade Federal do Ceará
  • Aiala Vieria Amorim Universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira (Unilab)
  • Isabel Cristina da Silva Araujo Universidade Federal do Ceará
  • Lourival Ferreira Cavalcante

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i2.2161

Palavras-chave:

Adubação potássica. Estresse salino. Feijão-de-corda. Respostas fisiológicas. Vigna unguiculata.

Resumo

A intensidade do estresse causado pela salinidade nas culturas irá depender, principalmente, do nível de tolerância da espécie ou cultivar e das estratégias de manejo utilizadas. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e as respostas fisiológicas de duas cultivares de feijão-caupi, irrigadas com água salina e submetidas a diferentes níveis de potássio, em condições de ambiente protegido. Foram utilizadas sementes das cultivares CE 790 e CE 104, as quais foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,8; 2,2; 3,6 e 5,0 dS m-1 e doses crescentes de potássio (K) na forma de KCl (0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 g por vaso KCl). Aos 47 e aos 55 dias após o plantio (DAP) foram realizadas leituras das trocas gasosas foliares e de crescimento das plantas (comprimento da haste principal, diâmetro do caule e matéria seca total), respectivamente. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu o comprimento da haste principal, diâmetro do caule e matéria seca total, em ambas as cultivares. As maiores doses de potássio em conjunto com a salinidade proporcionaram efeito depressivo no crescimento da haste principal e na condutância estomática, em comparação ao efeito isolado da salinidade, sendo um indicativo da intensificação dos efeitos osmóticos. A existência de interações entre salinidade e potássio é um indicativo de que a dose ótima desse nutriente depende da salinidade na zona radicular das plantas, sendo uma informação importante para o manejo de cultivos em ambientes salinos.

Biografia do Autor

Stella Silva Prazeres, Universidade Federal da Paraíba

Engenheira Agrônoma, formada pela Universidade Federal a Paraíra, Areia -PB em 2009. Mestre em Agronomia Solos e Nutrição de Plantas junto ao Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do Ceará - Fortaleza - CE e atual estudante de doutorado em Ciências do Solo pelo departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal da Paraíba - Areia-PB. Realiza pesquisas em manejo de solo e água, ciclos biogeoquimicos, salinidade, microbiologia do solo e resíduos orgânicos em ambientes estressantes.

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Publicado

06/07/2015

Edição

Seção

Original Scientific Article