Efeito do pré-resfriamento de frutos de cupuaçu na aceitação sensorial do néctar

Autores

  • Cristhyan Alexandre Carcia de Carvalho Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Virgínia de Souza Álvares Embrapa Acre
  • Clarissa Reschke Cunha Embrapa-Acre
  • Aliny Alencar de Lima Universidade Federal do Acre
  • Andréia Lima Moreno Universidade Federal do Acre
  • Vlayrton Tomé Maciel Embrapa-Acre

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i1.1949

Palavras-chave:

Armazenamento refrigerado. Pós-colheita. Theobroma grandiflorum.

Resumo

A região Amazônica possui as melhores condições edafoclimáticas para o desenvolvimento do cupuaçuzeiro. No entanto, temperatura e umidade relativa do ar elevadas, condições de cultivo, colheita e armazenamento inadequados, além das características intrínsecas do fruto acabam desencadeando e acelerando o processo de deterioração pós-colheita. Após a coleta, o fruto apresenta alta perecibilidade, devendo ser consumido em dois ou três dias quando não processado. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do pré-resfriamento dos frutos na aceitação sensorial de néctar de cupuaçu. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, os frutos foram armazenados a temperatura ambiente por 6 dias e no segundo os frutos foram armazenados sob refrigeração a 10°C por 15 dias. Para cada experimento, foram avaliados frutos não submetidos a pré-resfriamento e frutos submetidos a um pré-resfriamento por imersão em água gelada a 10°C por 133 minutos. Os frutos foram despolpados a cada 3 dias de armazenamento, analisados quanto aos teores de sólidos solúveis, acidez titulável e açúcares, e utilizados para fabricação do néctar, que foi submetido a análise de aceitação sensorial. Em frutos armazenados a temperatura ambiente, o pré-resfriamento melhorou a aceitação sensorial do néctar de cupuaçu ao final do tempo de armazenamento. Em frutos armazenados sob refrigeração, o pré-resfriamento não teve efeito sobre a aceitação sensorial do néctar de cupuaçu.

Biografia do Autor

Cristhyan Alexandre Carcia de Carvalho, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Engenheiro Agrônomo, D.Sc. em Fitotecnia - Agricultura Tropical

Virgínia de Souza Álvares, Embrapa Acre

Virgínia de Souza Álvares, Dsc. em Fitotecnia - Manejo e Fisiologia de Produtos Hortícolas Chefe Geral Substituta Chefe Adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa-Acre.

Clarissa Reschke Cunha, Embrapa-Acre

Doutora em Tecnologia de Alimentos Pesquisadora da Embrapa Acre

Aliny Alencar de Lima, Universidade Federal do Acre

Engenheira Agrônoma, mestre em Agronomia e Doutoranda e Agronomia.

Andréia Lima Moreno, Universidade Federal do Acre

Bióloga, mestranda em Ciência e Tecnologia

Vlayrton Tomé Maciel, Embrapa-Acre

Engenheiro Agrônomo, doutor e Fitotecnia. Analista do Laboratório de Tecnologia de Alimentos Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Acre)

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Publicado

14/04/2015

Edição

Seção

Technical Note