Controle de Meloidogyne enterolobii em mudas de goiabeira com fungos micorrízicos isolados do Cerrado baiano.

Autores

  • Aracy Camilla Tardin Pinheiro Universidade Federal de Viçosa
  • Leila Tatiane Oliveira Souza Universidade do Estado da Bahia.
  • João Luiz Coimbra Universidade do Estado da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i3.1913

Palavras-chave:

Fitonematóides. Micorrizas. Psidium guajava.

Resumo

O nematoide Meloidogyne enterolobii causa severos danos à goiabeira, sendo um fator limitante à produção. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem prejudicar o desenvolvimento de algumas espécies de nematoides fitoparasitos, reduzindo a ovoposição e o número de galhas no sistema radicular de plantas infectadas. Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o potencial de FMA, isolados de solos de cerrado nativo, em reduzir a infectividade de M. enterolobii em mudas de goiabeira. Para tanto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com oito repetições, no qual se avaliou a porcentagem de colonização micorrízica, o número de galhas e de ovos do nematoide citado por grama de raiz, na presença de oito diferentes isolados fúngicos, e a testemunha, sem presença de fungo, em goiabeira. Todos os isolados de FMA oriundos do bioma cerrado foram eficientes na colonização das raízes, reduziram o número de galhas do nematoide e afetaram a reprodução; no entanto, o grau de colonização radicular pelos fungos micorrízicos, isoladamente, não é um indicativo de controle da infectividade desse patógeno, já que alguns isolados que apresentaram maior colonização foram menos eficazes na sua redução, de forma que os isolados de FMA avaliados diferiram quanto à eficiência em reduzir a reprodução de M. enterolobii em mudas de goiabeira.

Biografia do Autor

Aracy Camilla Tardin Pinheiro, Universidade Federal de Viçosa

Engenheira agrônoma pela Universidade do Estado da Bahia, atualmente é mestranda no departamento de fitotecnia, na Universidade Federal de Viçosa.

Leila Tatiane Oliveira Souza, Universidade do Estado da Bahia.

Graduanda em engenharia agronômica na Universidade do Estado da Bahia.

João Luiz Coimbra, Universidade do Estado da Bahia.

Professor titular da Universidade do Estado da Bahia, cursou doutorado e mestrado na Universidade Federal de Lavras, no departamento de fitopatologia.

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Publicado

14/12/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article