Cálculo do fator LS da Equação Universal de Perdas de Solos (EUPS) para a bacia do Rio da Prata, Castelo-ES

Autores

  • Luciano Melo Coutinho Centro Universitário São Camilo - ES
  • Roberto Avelino Cecílio Universidade Federal do Espírito Santo
  • Giovanni de Oliveira Garcia Universidade Federal do Espírito Santo
  • Alexandre Cândido Xavier Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sidney Sára Zanetti Universidade Federal do Espírito Santo
  • Michel Castro Moreira Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v8i1.1454

Palavras-chave:

Escoamento superficial. Relevo. Fator topográfico. Processos erosivos.

Resumo

A erosão é apontada como a principal causa do depauperamento de terras agrícolas, o que gera prejuízos anuais aproximados da ordem de bilhões de dólares no Brasil. A erosão hídrica é a mais comum, ocasionada pela precipitação efetiva em bacias, que devido ao seu potencial erosivo é o principal agente de remodelagem do terreno. A Equação Universal de Perdas de Solos (EUPS) mostra-se de grande aplicabilidade para estimar a erosão de bacias hidrográficas a partir de seus elementos físicos e geográficos (PS=R*K*L*S*C*P). A intensidade da erosão pode sofrer influência do perfil da encosta, avaliada pelo comprimento (L) e grau do declive (S). O fator topográfico (LS) da EUPS é o de mais difícil obtenção para áreas grandes e/ou de relevo diversificado. Realizou-se a espacialização do mapa de fator LS da bacia da Prata (Castelo-ES) a partir do processamento de dados cartográficos em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). O relevo da área de estudos foi representado via interpolação de curvas de nível com suporte de hidrografia mapeada, obtendo-se o Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) e o mapa de declividade. Para geração do fator LS utilizou-se a equação desenvolvida por Bertoni e Lombardi Neto (2005), adequada para encostas de comprimento e declividade distintos. A bacia do Rio da Prata apresenta relevo diversificado, marcado por áreas planas e de declividade acentuada, o que indica vulnerabilidade erosiva. Os principais valores de LS identificados foram mínimo (0), médio (8,2) e máximo (80,5).

Biografia do Autor

Luciano Melo Coutinho, Centro Universitário São Camilo - ES

MSc. em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Espírito Santo Docente do Colegiado de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo - ES

Roberto Avelino Cecílio, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa; Professor adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq

Giovanni de Oliveira Garcia, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Professor Adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq

Alexandre Cândido Xavier, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Irrigação e Drenagem pela Universidade de São Paulo (2003) Professor Associado I da Universidade Federal do Espírito Santo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq

Sidney Sára Zanetti, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutor em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Professor Adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo Topografia e Geoprocessamento

Michel Castro Moreira, Universidade Federal da Bahia

Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Professor da Universidade Federal da Bahia

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Publicado

02/05/2014

Edição

Seção

Original Scientific Article