Monitoramento no âmbito hospitalar: avaliação da carga microbiana
DOI:
https://doi.org/10.18227/hd.v3i1.7409Palavras-chave:
Microrganismos, controle microbiológico, infecção hospitalar, higienização das mãosResumo
Introdução: As infecções hospitalares (IH) constituem um grave problema de saúde pública, podendo ocorrer durante o período de internação ou após a alta. É incontestável que a contaminação ambiental, envolvendo importantes microrganismos (Staphylococcus aureus, Enterococcus, Acinetobacter spp., Clostridium difficile entre outros) representa risco de transmissão entre pacientes e profissionais. Objetivo: Dado a importância do controle microbiano na prevenção de IH, o presente estudo avaliou a carga microbiana dos profissionais da saúde de um hospital público do interior do estado de São Paulo, através do procedimento de lavagem das mãos e das vestimentas, bem como do ambiente hospitalar. Métodos: Para realização das coletas foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Após o esclarecimento do TCLE, foram utilizados laminocultivos para as coletas microbiológicas das mãos e vestimentas dos profissionais da saúde. Para avaliação da carga microbiana do ar, foi utilizado a técnica da placa de sedimentação. Resultados: Nós observamos a eficiência da técnica de higienização das mãos, visto que ocorreu redução parcial ou total da carga microbiana. Já para as coletas das vestimentas, os resultados apresentam-se crescente numericamente em detrimento do decorrer da jornada de trabalho, além de apresentarem características intrínsecas à própria atividade desenvolvida pelo profissional. Os resultados obtidos através das placas de sedimentação indicam que áreas de menor fluxo de pessoas e/ou de acesso controlado, como os leitos, possuem a carga microbiana total reduzida. Conclusão: A presença de microrganismos no ambiente hospitalar é inevitável, entretanto, medidas profiláticas como a higienização das mãos, desinfecção de superfícies e a correta utilização das vestimentas ou troca periódica das mesmas contribuem positivamente na prevenção de infecções pela via exógena.
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