As primeiras explorações na região por parte dos espanhóis aconteceram em 1499. Bogotá
tornouse
a capital do ViceReino
de Nova Granada em 1718, que na época ainda abrangia os países
que atualmente são Venezuela, Equador e Panamá.
Com as crises institucionais na Espanha, por volta de 1808, começaram movimentos pela
libertação das colônias espanholas nas Américas. Em 20 de Julho de 1810, acontece a primeira
tentativa de proclamação da independência na Colômbia.
Uma longa guerra pela independência liderada pelo General Santander e Simón Bolívar, que
posteriormente se tornaria o primeiro presidente do país, terminou em 7 de Agosto de 1819, após a
famosa Batalha de Boyaca(18101819).
Neste ano o Congresso fundou a República da GrãColômbia,
sendo Portugal o primeiro país a reconhecer sua independência. Pouco depois, houve
falta de consenso entre movimentos federalistas e unionistas. Após vitórias dos primeiros,
Venezuela e Equador se separam do país e se transformaram em duas repúblicas independentes.
Com autonomia e independência, a Colômbia viveu anos conturbados, vítima de sucessivas
revoluções. Um dado curioso à respeito da história política da Colômbia é que o país apresenta um
caso único na América Latina, seus partidos (Conservador e Liberal) fundados no século 19 ainda
dominam o sistema político e eleitoral do país, caracterizando o monopólio bipartidário.
Outra questão muito presente na história colombiana é a existência das guerrilhas, liderada
pelas Forças Armadas Reacionárias da Colômbia (FARC) e das milícias paramilitares, como a
Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que controlam a rota de narcotráfico e estão em constante
combate entre si.
A guerrilha deixou para trás os ideais pelos quais foi criada, baseados nos pressupostos
marxistas e socialistas, deixando de lutar para obter poder político para se tornar uma milícia
protetora do mercado da cocaína.