Este artigo tem como objetivo analisar as culturas que emergem no âmbito prisional
da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista/RR, analisando como se organiza, desde seu
contexto burocrático até as formas como se estabelecem as relações sociais entre os
“dois grupos”: reeducandas e equipe dirigente. A análise é baseada em entrevistas,
visitas, questionário e observação. Em seu âmbito, o que se percebe é que existe uma
relação de poder quanto aos delitos cometidos e nas relações entre os dois grupos, mas,
que é amenizada quando a maternidade se apresenta como elemento de identificação
entre reeducandas e dirigentes.