Uso de lodo de esgoto e resíduos orgânicos no crescimento de mudas de Sesbania virgata (Cav.) Pers.

Autores

  • William Macedo Delarmelina DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto
  • Marcos Vinicius Winckler Caldeira DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto
  • Júlio Cézar Tannure Faria DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto
  • Elzimar de Oliveira Gonçalves DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v7i2.888

Palavras-chave:

Produção de mudas florestais. Qualidade de mudas. Resíduos orgânicos.

Resumo

Na fase de produção de mudas, o substrato exerce influência significativa no crescimento das plantas, e sua utilização pode ser feita de forma original ou combinados, tornando necessário, estudos voltados para obtenção de substratos capazes de garantir adequado crescimento e qualidade das mudas produzidas em viveiro. Visando contribuir para o conhecimento da espécie Sesbania virgata (Cav.) Pers, objetivou-se com este trabalho avaliar a melhor proporção entre componentes para formação de substrato para mudas. Os tratamentos foram formulados utilizando lodo de esgoto (LE), palha de café in natura (PC in natura), composto orgânico (CO) e o substrato comercial (SC) em diferentes proporções. As mudas foram produzidas em tubetes com capacidade para 120 cm3. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) e constituído de dez tratamentos, com cinco repetições de cinco mudas cada. Após 150 dias da semeadura foram analisadas as seguintes características: altura, diâmetro do coleto, relação altura/diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea, massa seca radicular, massa seca total, relação massa seca da parte aérea/radicular e índice de qualidade de Dickson. Os resultados indicaram que os tratamentos que continham lodo de esgoto e composto orgânico em sua composição, especialmente o tratamento T7 (40% LE + 60% CO), proporcionaram os melhores resultados para as características morfológicas relacionadas com o crescimento das mudas de Sesbania virgata.

Biografia do Autor

William Macedo Delarmelina, DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto

Eng. Florestal, Mestrando em Ciências Florestais - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Jerônimo Monteiro - ES, Brasil.

Marcos Vinicius Winckler Caldeira, DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto

Graduação em Engenharia Florestal (UFSM_1995). Mestrado em Engenharia Florestal, área de concentração_Silvicultura (UFSM_1998). Doutorado em Ciências Florestais, área de concentração_Conservação da Natureza (UFPR_2003). Professor Adjunto II do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira da Universidade Federal do Espírito do Santo , campus de Alegre. No DCFM atua na área de Silvicultura. É revisor ad hoc de artigos de várias revistas brasileiras. Possui artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, capítulos de livros e livro, sendo a maioria voltado à área de Ciência do Solo (Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas), Ciclagem de Nutrientes e Silvicultura.

Júlio Cézar Tannure Faria, DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto

Eng. Florestal, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Gerônimo Monteiro - ES, Brasil.

Elzimar de Oliveira Gonçalves, DCFM/CCA - Universidade Federal do Espírito Santo Alto

Eng. Florestal, Professora D.Sc. em Ciências Florestais, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, Jerônimo Monteiro - ES, Brasil.

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Publicado

04/09/2013

Edição

Seção

Original Scientific Article