Diagnóstico sobre o uso do MIP nas principais áreas produtoras de melão dos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará.

Autores

  • Anna Carolina Carvalho Lima Graduação Agronomia, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)
  • Ewerton Marinho Costa Doutorando em Fitotecnia, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)
  • Elton Lucio Araujo Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)
  • Adrian José Molina Rugama Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)
  • Mauricio Sekiguchi Godoy Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v6i2.666

Palavras-chave:

Cucumis melo. Controle de pragas. Mosca-minadora. Mosca-branca

Resumo

As regiões produtoras de melão (Cucumis melo L.) dos Estados do Rio Grande do Norte (RN) e Ceará (CE) destacam-se por uma produção destinada tanto para o mercado interno quanto para o externo. Devido à necessidade de se produzir frutos de boa qualidade e de se reduzir os problemas causados por insetos pragas, os produtores devem utilizar estratégias de manejo econômica e ambientalmente sustentáveis. Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar o perfil e o conhecimento dos pequenos e médios produtores, que exportam melão, sobre o MIP na cultura do meloeiro nas principais áreas produtoras dos municípios de Mossoró e Baraúna no Rio Grande do norte e Aracati no Ceará. Foram realizadas entrevistas, por meio de questionário semi - estruturado com 29 questões, a 25 produtores de melão nos municípios de Mossoró e Baraúna (RN) e Aracati (CE). Verificou-se que o manejo de pragas praticado por esses produtores está baseado na utilização das seguintes estratégias de controle: controle físico (uso de manta tipo TNT e quebra vento), cultural (rotação e destruição de restos de cultura) e químico (inseticidas sintéticos), método praticado por 100% dos produtores em algum momento do desenvolvimento das plantas. Contudo, o controle biológico ou qualquer prática conservacionista de inimigos naturais, ainda, é pouco utilizado por esses grupos de produtores, principalmente, devido à falta de conhecimento e treinamento técnico sobre o manejo de inimigos naturais em programas de controle de pragas.

Biografia do Autor

Ewerton Marinho Costa, Doutorando em Fitotecnia, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)

Engenheiro Agrônomo (2009.2) e Mestre em Agronomia - Fitotecnia (2012) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Atualmente Doutorando em Agronomia - Fitotecnia da mesma instituição de ensino. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: Proteção de plantas, Manejo Integrado de Pragas, Toxicidade de produtos fitossanitários, Taxonomia e sistematica de insetos, Formicidae, Apidae.

Elton Lucio Araujo, Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (1994), mestrado em Entomologia pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (1997) e doutorado em Entomologia pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semi Árido. Tem experiência na área de Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: taxonomia/ecologia de moscas-das-frutas e manejo integrado de pragas de frutíferas tropicais.

Adrian José Molina Rugama, Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)

possui graduação em Agronomia - Universidad Nacional Agraria (1991), mestrado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (1997) e doutorado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semiárido. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia, atuando nos seguintes temas: entomologia agrícola, controle biológico (insetos predadores), interação inseto-planta e manejo integrado de pragas.

Mauricio Sekiguchi Godoy, Professor Adjunto, Departamento de Ciências Vegetais - Universidade Federal Rural do Semi - Árido (UFERSA)

Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (2000), possui Mestrado em Agronomia (Entomologia) pela Universidade Federal de Lavras (2002), Doutorado em Agronomia (Ciências) pela Universidade de São Paulo (2006) e Pós-Doutoramento junto ao Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Entomologia Agrícola, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de pragas, controle químico e seletividade de químicos aos inimigos naturais.

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Publicado

31/08/2012

Edição

Seção

Technical Note