Fitossociologia de plantas daninhas sob diferentes sistemas de manejo de solo em áreas de reforma de cana crua.

Autores

  • Maria Beatriz Bernardes Soares
  • Everton Luis Finoto
  • Denizart Bolonhezi
  • Willians Carrega
  • José de Anchieta Alves de Albuquerque
  • Melina Zacarelli Pirotta

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v5i3.594

Palavras-chave:

Índice de similaridade. Preparo convencional. Cultivo mínimo. Plantio direto. Pousio.

Resumo

Objetivou-se neste trabalho realizar o levantamento fitossociológico de plantas daninhas em áreas de reforma de cana crua, mantidas em pousio após a utilização de três sistemas de manejo do solo em duas regiões do Estado de São Paulo. O trabalho foi conduzido no ano agrícola 2007/2008, em áreas de produção comercial nos municípios de Novais-SP e Guairá-SP. A última colheita da cana foi realizada na primeira quinzena do mês de julho de 2007. Utilizou-se delineamento experimental blocos casualizados, cujos tratamentos consistiram dos três sistemas de manejo de solo: convencional, cultivo mínimo e plantio direto. Após os tratamentos de preparo de solo as parcelas foram mantidas em pousio por período de 150 dias. Realizou-se a amostragem em cada parcela procedendo-se a identificação, contagem e coleta toda a parte aérea das plantas daninhas presentes. Os dados foram interpretados estatisticamente por meio de análise de variância e teste de Tukey, em seguida calculados os índices fitossociológicos. O sistema plantio direto proporcionou menor massa seca e menor número de plantas daninhas que os demais sistemas de manejo de solo nas duas regiões de cultivo. A região de Guaíra apresentou maior infestação de plantas daninhas que a região de Novais, onde a espécie que mais se destacou, apresentando elevado IVR, em todos os tipos de manejo foi a Cyperus rotundus L. A importância desta espécie decresceu com a utilização de manejos mais conservacionistas. A similaridade entre plantio direto e convencional foi menor nas duas regiões.

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Publicado

01/01/2012

Edição

Seção

Original Scientific Article